domingo, 31 de julho de 2011

Notícias de Fisio...

FONTE: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=166786
Fisioterapia aliada ao tratamento de câncer

Recurso pode ser utilizado em todos os casos e é fundamental durante e após o tratamento oncológico.

Brasília, – Há alguns anos, a grande preocupação da equipe médica em relação ao câncer era a sobrevivência dos pacientes. Atualmente, o foco do tratamento mudou e, agora, a qualidade de vida que o paciente terá durante e após o tratamento oncológico e o foco dos especialistas. A Fisioterapia Oncológica é indicada tanto no pré quanto no pós-operatório, como também ao longo de todo o tratamento.

Também é indicada para todos os casos, incluindo os cânceres de mama, tumores de cabeça e pescoço, além dos relacionados ao sistema músculo-esquelético. “A fisioterapia é fundamental no tratamento do paciente com diagnóstico de câncer ao oferecer acompanhamento às diversas alterações que podem ocorrer, mesmo diante de muitos comprometimentos que se apresentam, como: edema de membros, alterações musculares, constipação, alterações neurológicas, alterações respiratórias, dores musculares por disfunções posturais, dores teciduais e cicatriciais e dores tendinosas e articulares, alterações ósseas e alterações circulatórias”, explica a fisioterapeuta do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Anke Bergmann.

Dentre os procedimentos fisioterapêuticos que podem ser empregados na Fisioterapia Oncológica está a drenagem linfática manual; exercícios ativos, passivos, alongamentos e resistidos - conforme cada alteração muscular que se apresenta; exercícios respiratórios, para melhor funcionamento diafragmático, pulmonar e retirada de secreções; treino de marcha, equilíbrio, entre outros.

“O tratamento fisioterapêutico também é importante durante as fases de quimioterapia e radioterapia. A atenção esta para o processo de sensibilidade do sistema imunológico”, acrescenta Bergmann. Em casos de câncer de mama, por exemplo, o grande problema é o esvaziamento ganglionar, ou seja, a retirada dos gânglios linfáticos existentes na axila. Isso dificulta na movimentação do braço, principalmente nos movimentos de abertura lateral. O tratamento auxilia na recuperação e na prevenção dos distúrbios linfáticos.

A Fisioterapia não se preocupa apenas com o local afetado pelo câncer, mas com a repercussão do problema em todo o organismo da pessoa, visualizando o paciente como um todo, além da sua autoestima, de seu sentimento e sua qualidade de vida. “A principal meta da fisioterapia oncológica é mostrar ao paciente a necessidade de retomar as atividades diárias e oferecer a ele condições para isso”, finaliza a fisioterapeuta.

Perfil- O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) é uma Autarquia Federal criada pela Lei nº 6316, de 17 de dezembro de 1975, que representa cerca de 140 mil profissionais e tem como objetivos a normatização e o exercício do controle ético, científico e social das atividades da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional, das profissões de Fisioterapeuta e de Terapeuta Ocupacional e das empresas prestadoras de tais tipicidades assistenciais ao meio social.

concursos para fisioterapeutas 4


Prefeitura de União de Minas (MG)
A Prefeitura de União de Minas (MG) abriu concurso para 44 vagas imediatas e formação de cadastro reserva para todos os níveis de escolaridade. Os salários variam de R$ 545 a R$ 3.686,20 (veja aqui o edital).
Os cargos de nível fundamental incompleto são de ajudante geral, auxiliar de serviços gerais, carpinteiro, eletricista, guarda, jardineiro, mecânico, motorista - veículos pesados, operador de máquinas pesadas, pedreiro, serviçal e tratorista. Os cargos de nível fundamental completo são de apontador, auxiliar de secretaria escolar, auxiliar de serviços urbanos e pintor de paredes.
Os cargos de nível médio são de agente administrativo, agente comunitário de saúde, agente de arrecadação e fiscalização tributária, agente de combate às endemias, agente de controle interno, assistente administrativo, assistente técnico de convênios, fiscal de obras, fiscal tributário, inspetor de alunos, monitor de esportes, monitor de esportes, professor i (pré-escola e 1ª a 4ª séries), supervisor de obras e serviços, técnico em contabilidade, técnico em enfermagem, técnico em segurança do trabalho e telefonista.
Os cargos de nível superior são de administrador de recursos humanos, analista técnico de compras e licitações, analista técnico de convênios, assistente social, auxiliar de tesouraria, bibliotecário, contador, coordenador e supervisor de compras e licitação, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudióloga, médico, nutricionista, orientador educacional, professor de biblioteca, professor I (educação artística, educação física e inglês), psicopedagoga, secretária escolar e supervisor escolar.
As inscrições podem ser feitas das 9h do dia 1º de agosto até as 19h do dia 31 de agosto, exclusivamente pela internet, através do site www.institutosoler.com.br. As taxas de inscrição variam de R$ 20 a R$ 60.
A prova objetiva será aplicada dia 25 de setembro.

concursos para fisioterapeutas 3


Prefeitura de Primavera do Leste (MT) 
A Secretaria Municipal de Administração de Primavera do Leste (MT) abriu concurso para 185 vagas e formação de cadastro reserva de todos os níveis de escolaridade, desde alfabetizado até superior. Os salários variam de R$ 663,68 a R$ 6.597,29 (veja aqui o edital).
Os cargos para quem é alfabetizado são de cozinheiro, motorista CNH categoria “D” e vigia. Os cargos de nível fundamental incompleto são de auxiliar serviços gerais e instrutor de idioma russo. De fundamental completo, os cargos são de confeccionador de fraldas, eletricista (predial), instrutor de artesanato, operador máquina escavadeira hidráulica, operador de máquina pá carregadeira, operador de máquina patrol e padeiro.
Os cargos de nível médio são de agente administrativo, auxiliar educacional, fiscal de obras e posturas, técnico em enfermagem, técnico higiene dental, telefonista, agente administrativo da saúde, agente de trânsito, agente sanitário, almoxarife, assistente de farmácia, assistente financeiro, assistente técnico, auxiliar administrativo – Samu, auxiliar consultório dentário, auxiliar de laboratório, desenhista técnico predial, entrevistador e digitador do cadastro único, fiscal tributário, instrutor de dança, instrutor de informática, instrutor de musica, intérprete de libras, monitor social, secretário escolar, técnico agrícola, técnico de enfermagem Samu, técnico de imobilização ortopédica, técnico de manutenção, técnico de radiologia 24h, técnico em informática, técnico em meio ambiente, técnico em segurança do trabalho, técnico esportivo (judô, capoeira, karatê, taekwondo) e técnico laboratório.
Os cargos de nível superior são de controlador interno, enfermeiro intervencionista Samu, farmacêutico, arquiteto, assistente social, biólogo, bioquímico, cirurgião dentista, contador, enfermeiro, engenheiro agrônomo, engenheiro ambiental, engenheiro civil, farmacêutico magistral, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, geólogo, médico de várias especialidades, nutricionista, professor (ciências físicas e biológicas, artes, educação física, geografia, história, língua inglesa, língua portuguesa e matemática), professor pedagogo, psicólogo, sanitarista e veterinário.
As inscrições podem ser feitas de 1º de agosto até as 24h do dia 5 de setembro através do sitewww.fauel.org.br. Quem não tiver acesso à internet poderá se inscrever das 8h às 11h e das 14h às 17h no posto de inscrição no Ginásio de Esportes Pianão, localizado na Rua Olivério Porta, 1300, Centro Leste, Primavera do Leste (MT). As taxas de inscrição variam de R$ 35 a R$ 85.
O concurso será composto por prova objetiva, prova de aptidão prática, de títulos e de desempenho didático, de acordo com cada cargo.
A prova objetiva será realizada em dois dias distintos, 25 de setembro e 2 de outubro.

concursos para fisioterapeutas 2


Prefeitura de Pindamonhangaba (SP)
A Prefeitura de Pindamonhangaba (SP) abriu concurso para 38 vagas em cargos de nível médio, técnico e superior. Os salários vão de R$ 1.154,61 a R$ 9.638,04 (veja aqui o edital).

Os cargos são de assistente social júnior, dentista, enfermeiro, enfermeiro do programa de saúde da família, engenheiro sanitarista, fiscal sanitário, fisioterapeuta, guarda ambiental, médicos, nutricionista, psicólogo, supervisor de área de controle de vetores para vigilância epidemiológica e técnico de raio X.
As inscrições deverão ser efetuadas pela internet no endereço www.pindamonhangaba.sp.gov.br no período de 1º a 15 de agosto. As taxas são de R$ 21,40 para cargos de nível médio e técnico e de R$ 33,21 para cargos de nível superior.
As provas serão realizadas na cidade de Pindamonhangaba, com data prevista para 18 de setembro.

concursos para fisioterapeutas


Prefeitura de Nova Olinda (PB)
A Prefeitura de Nova Olinda (PB) abriu concurso para 125 vagas de todos os níveis de escolaridade, desde fundamental incompleto até superior. Os salários variam de R$ 545 a R$ 3 mil (veja aqui o edital).
Os cargos de nível fundamental incompleto são de agente de vigilância (vigia), auxiliar de serviços gerais, cozinheiro/merendeiro, eletricista, encanador, gari, mecânico, motorista CNH categoria D, pedreiro, porteiro e tratorista. De nível fundamental completo, o cargo é de condutor de veículo de urgência.
Os cargos de nível médio são de agente administrativo, agente comunitário de saúde, atendente de farmácia, auxiliar de consultório dentário, digitador, fiscal de obras e posturas, fiscal de tributos, monitor de creche, recepcionista e técnico em informática.
Os cargos de nível superior são de assistente social, engenheiro civil, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico plantonista, médico veterinário, odontólogo, professor A-1, professor A-2 (artes e religião, ciências, educação física, língua inglesa, língua portuguesa, matemática) e terapeuta ocupacional.
As inscrições podem ser feitas de 1º de agosto a 5 de setembro pela internet, através do sitewww.mettaconcursos.com.br, e presencialmente das 8h às 13h, exceto sábados, domingos e feriados, na sede da prefeitura, localizada na Rua Duque de Caxias, s/n, Centro, Nova Olinda (PB). As taxas de inscrição variam de R$ 32 a R$ 73.
A prova será aplicada em data a ser divulgada dia 7 de outubro no site www.mettaconcursos.com.br.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Segue divulgação do 2o CONAFA


Programação preliminar do CONGRESSO BRASILEIRO DE FISIOTERAPIA

Programação preliminar do CONGRESSO BRASILEIRO DE FISIOTERAPIA
http://www.jzkenes.com/congressos/afbfloripa2011/grade_geral.pdf

Ética

Mais sobre o tema, segue a resolução!!!!


Recife, 25 de julho de 2011.


Aos Fisioterapeutas e aos Terapeutas Ocupacionais
Da 1ª Região - AL, PB, PE e RN 

O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 1ª Região CREFITO-1, no uso de suas atribuições conferidas pela Lei nº 6.316/75, vem pelo presente informar que em reunião plenária número 171, do dia 19 de junho de 2011, foi votada e aprovada a Resolução CREFITO 1 Nº 02 que "Dispões sobre a proibição da venda de serviços fisioterapêuticos e terapêuticos ocupacionais através de sítios na internet, nos sites denominados vendas eletrônicas coletivas".
A referida Resolução foi publicada no Diário Oficial da União, Nº 141 de 25 de julho de 2011, seção 1, página 147, entrando em vigor a partir desta data.
Em sendo comprovada a participação desses profissionais nos referidos sítios de compras eletrônicas coletivas, será instaurado o competente processo ético disciplinar com as aplicações das penalidades previstas, nos termos da lei 6.316/75 e resoluções COFFITO 10 e 59.
Atenciosamente, 



Dr. SILANO SOUTO BARROS MENDES
Presidente
 

Código de ética finalmente respeitado!!!!

Os potiguares não vão mais poder comprar serviços de estéticas através dos sites de compras coletivas. A proibição foi feita pelo conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 1ª Região (Crefito 1) e abrange também os estados da Paraíba, Alagoas e Pernambuco. A determinação diz respeito a todo e qualquer tipo de atendimento que seja feito por fisioterapeutas, desde os estéticos aos de traumatologia, reumático e pilates.

Finalmente uma atitude!! Fisioterapeutas potiguares não podem mais vender serviços em sites de compras coletivas. 
A vice-presidente do Crefito 1, Luziana Maranhão alega que essa forma de venda infringe o Código de Ética, que determina a necessidade de uma avaliação antes de se indicar o atendimento. "Não se sabe se o paciente precisa de uma, duas, ou cinco sessões e passam a vender o pacote. Não basta a indicação da patologia, tem que considerar todas as especificidades daquele caso", justificou Luziana, acrescentando que é uma concorrência desleal, já que um determinado "serviço é leiloado para quem dá menos".

Ainda segundo ela, os aspectos éticos da propaganda não são garantidos em compras eletrônicas coletivas, configurando-se em concorrência desleal. Além disso, o Conselho considera que a modalidade de compras não garante a qualidade do atendimento, já que não existe avaliação prévia, e que também não é permitida a divulgação de preços como acontece nos sites.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Diabete, O mal silencioso
Cerca de 4% da população mundial tem diabete, mas metade dos doentes não sabe disso. O número de diabéticos está aumentando. Saiba como evitar a doença.


por Maíra Lie Chao
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Aproximadamente 285 milhões de pessoas, ou mais de 4% dos habitantes do planeta, sofrem hoje com a diabete. É como se praticamente todos os moradores do Brasil e das Filipinas padecessem dessa doença. Nosso país, aliás, é um dos que têm registrado números preocupantes na área. De acordo com o relatório Saúde Brasil 2009, emitido pelo Ministério da Saúde no fim de 2010, o número de mortes por diabete aumentou 10% entre 1996 e 2007. Hoje, a doença representa a terceira maior causa de morte de brasileiros, depois das doenças cardiovasculares e do câncer, e antes das agressões.
O custo mundial para tratar a diabetes mellitus (à qual a palavra diabete é comumente associada) representa de 2,5% a 15% dos gastos nacionais em saúde, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A diabete é um mal sem cura e a causa mais comum de amputações não traumáticas de membros inferiores, de cegueira irreversível e de doença renal crônica terminal. Os pacientes com diabete também correm mais risco de desenvolver doenças cardiovasculares.
A DIABETE JÁ É A TERCEIRA MAIOR CAUSA DE MORTE NO BRASIL. PRATICAR EXERCÍCIOS FÍSICOS AJUDA A RETARDAR OS EFEITOS DA DOENÇA
Uma meta-análise feita por cientistas do departamento de epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, mostra que, em comparação aos que não são acometidos, a diabete pode triplicar a chance de tuberculose. Esse dado sugere que a doença já pode ser responsável por mais de 10% dos casos de tuberculose em países em desenvolvimento, como Índia e China. Esses países possuem surtos da doença pulmonar e, atualmente, experimentam um aumento rápido de prevalência da diabete. Logo, à medida que a diabete aumenta, é possível que a incidência de tuberculose também cresça, de modo a afetar os esforços mundiais em controlá-la.
Apesar dos dados alarmantes, é necessário lembrar que é possível retardar as consequências desse mal por meio da adoção de hábitos de vida saudáveis e tratamentos médicos. Há também pesquisas promissoras no Brasil e no mundo que buscam desacelerar os efeitos da doença e promover uma qualidade de vida melhor aos pacientes.
diabetes mellitus, em seu sentido mais usual, é um conjunto de doenças relacionadas a um defeito na secreção ou na ação da insulina, hormônio produzido no pâncreas para regular a taxa de glicose (açúcar) no sangue. A diabete é classificada em quatro grandes grupos, mas dois deles são os mais comuns: o tipo 1, que representa de 5% a 10% dos casos, e o tipo 2, que tem a frequência de 90% a 95%.
Um dos maiores problemas é o fato de metade dos portadores de diabete não saber que têm a doença. Seus sintomas - urinar muito, sentir muita sede, fome, fraqueza, emagrecimento, indisposição, sonolência e feridas que demoram a cicatrizar - são sinais difíceis de se perceber no dia a dia. Além disso, eles normalmente aparecem quando o nível de glicemia (a quantidade de glicose circulante) já está alto.
Se uma pessoa tem diabete, mas não apresenta os sintomas, ainda assim é preciso ter muito cuidado. Mesmo que a glicose circulante não esteja muito alta, pode causar lesões em vários tecidos. Com isso, existe a probabilidade de provocar complicações crônicas relacionadas a outras partes do corpo.
Há muitas pessoas que se descobrem diabéticas depois de sofrer alguma complicação relacionada à doença. Por exemplo, ao ser levado ao pronto-socorro devido a um infarto, descobre-se que o paciente tem diabete. Portanto, é importante estar atento e fazer exames periódicos, principalmente se há casos de diabete na família.
Tipos de diabete 

Tipo 2 - A mais comum, acomete mais adultos na meia-idade. Tem como característica a diminuição da secreção de insulina, hormônio responsável pelo controle do nível de glicose circulante, aliada à resistência dos tecidos à sua ação.
Tipo 1 - Acomete crianças e jovens. Tem como característica a destruição de células produtoras de insulina. Há necessidade de injeção do hormônio desde o diagnóstico.
Gestacional - Acomete grávidas. Entende-se que os hormônios da gravidez provocam resistência à insulina. Logo, há mais chances de aflorar uma diabete que a paciente já tinha predisposição a ter. Às vezes, o quadro reverte após o parto, mas há chance de voltar em outra gravidez, além de ser fator de risco para a diabete tipo 2.
Outros tipos - É quando a diabete está associada a várias doenças, como tumores no pâncreas, pancreatite crônica, uso de medicamentos e outras doenças endócrinas, entre outras causas mais raras.

NOVAS PESQUISAS COM CÉLULAS-TRONCO PODEM REGENERAR O SISTEMA IMUNOLÓGICO E O PÂNCREAS, PERMITINDO AOS PACIENTES DE DIABETE PARAR DE USAR INSULINA
O sistema imunológico como vilão

Já a diabete tipo 1 é um quadro em que o sistema imunológico do paciente, devido a uma anomalia, destrói as células beta do pâncreas, responsáveis pela fabricação de insulina. Desse modo, o paciente fica dependente das injeções de insulina, que devem ser aplicadas de três a quatro vezes por dia, conforme a taxa de glicose no sangue. A diabete tipo 1 é bem mais rara e difícil de rastrear. "Não há como identificar quais pessoas poderiam se beneficiar de sua prevenção", comenta Márcia.
Geralmente, esse tipo de diabete acomete crianças e jovens, e seu pico de incidência ocorre de 10 a 14 anos de idade. "É uma doença muito delicada, porque os pacientes em sua maioria são pessoas em fase de formação", analisa Carlos Eduardo Barra Couri, endocrinologista do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), campus Ribeirão Preto. "Às vezes, é penoso para crianças e jovens ter de aplicar entre três e quatro injeções diárias, além de furar o dedo várias vezes ao dia para medir a taxa de insulina."
A boa notícia para esses pacientes é que há uma pesquisa brasileira muito promissora, envolvendo células-tronco, que podem melhorar sua qualidade de vida. Ela é feita por um grupo multidisciplinar do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, campus Ribeirão Preto, liderado por Couri e pelo imunologista Julio César Voltarelli. O estudo, iniciado em 2003, já é aprovado pelo Comitê Nacional de Ética em Pesquisa e pelo U.S Food and Drugs Administration (FDA), agência norte-americana que regula medicamentos e alimentos.
Na pesquisa, realizada com pacientes com diabete tipo 1, de 12 a 35 anos, com a doença diagnosticada há menos de três meses, faz-se um "reset imunológico". "Desligamos o sistema imunológico do paciente com quimioterapia. Depois, o religamos com células-tronco hematopoiéticas (contidas na medula óssea) do próprio paciente", explica Couri. "Essas células-tronco regeneram o sistema imunológico que, então, para de destruir o pâncreas."
O procedimento já foi realizado em 25 pacientes, dos quais 21 pararam de usar insulina. Um deles está há cerca de seis anos sem precisar injetar o hormônio. "Dos pacientes que ficaram livres de insulina, mas precisaram voltar a usála, a maioria usa apenas uma injeção ao dia", observa. O normal para o portador de diabete tipo 1 é de três a quatro injeções.
Mesmo após o procedimento, a taxa de insulina deve ser medida todos os dias. São necessárias também consultas regulares com os médicos do estudo - além, é claro, de manter um estilo de vida saudável.
Para os próximos anos, o grupo da USPRibeirão Preto tem investido em uma pesquisa iniciada em 2008 para tratar diabete tipo 1 com células-tronco mesenquimais. A diferença é que, nesse procedimento, não há necessidade de quimioterapia. Quatro pacientes já foram incluídos nesse estudo, mas ainda é cedo para se tirar alguma conclusão.
Células-tronco de esperma
Cientistas norte-americanos, liderados por G. Ian Gallicano, professor associado do Centro Médico da Universidade Georgetown, nos Estados Unidos, conseguiram transformar células-tronco espermatogônias (SSCs, em inglês), formadoras do espermatozoide humano, em células beta da ilhota, que secretam insulina. No experimento feito em ratos de laboratório, ao transferir essas células, os roedores tiveram sua glicemia regulada por uma semana.
As células beta foram feitas a partir de SSCs de doadores de órgãos falecidos. Os cientistas descobriram que, ao serem retiradas de seu nicho, as células ficam confusas e podem se tornar qualquer tecido embrionário em semanas, podendo ser consideradas células pluripotentes (que podem se transformar em qualquer tecido do corpo). De um grama de tecido testicular, os cientistas conseguiram dar origem a um milhão de células-tronco.
Os pesquisadores preveem que, se o experimento puder ser feito em humanos, poderá facilitar o tratamento da diabete tipo 1. No entanto, Gallicano lembra que ainda não foi descoberto um tipo de célula-tronco capaz de curar a diabete.

Mais informações e contato: dr. Carlos Eduardo Couri. Consultório: Av. José Adolfo Bianco Molina, 2.271 - Jardim Canadá - Ribeirão Preto - SP - Telefax: (16) 3621 6639 Twitter: @cecouri e-mail: ce.couri@yahoo.com.br Site:http://carloseduardocouri.blogspot.com

A diabete tipo 2 está muito relacionada ao excesso de peso, à má alimentação e ao sedentarismo.
O risco de ser obeso e sedentário

A forma mais comum de diabete, a do tipo 2, é muito relacionada ao excesso de peso, à má alimentação e ao sedentarismo. "Ficar sedentário e obeso diminui a sensibilidade do organismo à ação da insulina, que é o principal hormônio que controla a glicemia, aumentando o risco de ter diabete", explica Márcia Nery, supervisora do grupo de diabete do Hospital das Clínicas.
O tipo 2 também era muito conhecido como diabete do adulto, por ser mais frequente em pessoas com mais idade. No entanto, atualmente, está havendo um aumento do número de jovens portadores desse mal. "Como o diabetes tipo 2 está relacionado à obesidade e esta última tem aumentado, o tipo 2, que era raridade absoluta em crianças e adolescentes há 20 anos, já não é tão raro assim hoje", observa Márcia.
Embora haja vários tipos de remédios no mercado para equilibrar o nível de insulina, a médica enfatiza que "até agora não surgiu nada que deixe de considerar a necessidade fundamental do exercício físico e da dieta apropriada". Além disso, pessoas na meia-idade que têm sobrepeso e são sedentárias devem procurar um médico para fazer exames de sangue. Aqueles que possuem histórico de diabete na família devem fazê-los antes.
Um novo caminho no tratamento desse tipo da doença pode estar num recente estudo liderado por Dariush Mozaffarian, da Faculdade de Saúde Pública de Harvard. Publicado no periódico Annals of Internal Medicine, o trabalho associou o ácido transpalmitoleico, contido em laticínios, como iogurte e queijo, ao menor risco de incidência de diabete tipo 2. Como não é produzida pelo corpo humano, a substância deve ser adquirida por meio de uma dieta à base de leite.
Foram estudados 3.736 voluntários, em um período de 20 anos. Quando as amostras de sangue foram recolhidas pela primeira vez, em 1992, o ácido transpalmitoleico circulante foi associado a níveis altos de colesterol bom e de sensibilidade à insulina. Durante o tempo de observação, a associação inicial permaneceu e os pacientes com mais ácido circulante mostraram 60% menos chance de desenvolver diabete tipo 2.
Os cientistas ressaltam a importância da associação, mas observam que mais estudos precisam ser feitos para confirmar essa relação. Eles também pretendem investir em pesquisas para se comprovar a eficácia terapêutica do composto.
A importância do estilo de vida
Em junho de 2010, o periódico The Lancet trouxe uma questão importante em relação à diabete: a falta de pesquisas sobre intervenções no estilo de vida capazes de reverter o quadro da doença. Acima de tudo, a diabete está ligada a um estilo de vida cada vez menos saudável, à medida que junk foods e cotidiano agitado tomam conta da população mundial. Está escrito no editorial que "a medicina tem vencido a batalha para controlar o nível de glicose circulante, mas está perdendo a guerra contra a diabete".
"A educação para a prática do autocuidado é um dos aspectos mais importantes no tratamento da diabete", observa a médica Márcia Nery, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Ela enfatiza que o paciente deve saber como se alimentar - tipos e quantidades de comida -, usar os remédios e cuidar do corpo. "O paciente precisa saber usar insulina, aplicar o medicamento, monitorar a glicemia para avaliação do seu controle, conhecer e saber tratar hipoglicemias, ter conhecimento das particularidades de sua saúde e saber o que fazer em casos de outras doenças, como resfriados", exemplifica.
Como meio de disseminar esse conhecimento, vídeos sobre cuidados com pés, como monitorar glicemia e dicas de dieta saudável, entre outros temas, feitos em parceria entre o Ministério da Saúde e os departamentos de Endocrinologia e Telemedicina da Universidade de São Paulo, estão disponíveis ao público no site do Programa Telessaúde - Núcleo São Paulo. [www.telessaudesp.org.br/Programa/diabetes/videos.aspx]. Além disso, a partir deste ano, um DVD com esses vídeos educativos pode ser adquirido pelas unidades básicas de saúde (UBSs) que o solicitarem pelo site do Telessaúde (www.telessaudesp.org.br).

Diálogo entre dois mundos

Adorei o texto, resolvi compartilhar.... Espero que gostem!!!
Fonte: http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/465/artigo221050-4.htm
Renata

Médicos que prestam assistência ao Parque Indígena do Xingu convivem harmoniosamente com as práticas de cura tradicionais de pajés, rezadores e raizeiros. A cooperação entre os dois saberes gera melhorias evidentes na saúde dos índios.
Por Inês Castilho
Nossa medicina, cada vez mais dependente da tecnologia e fragmentada em especialidades, vê a doença como um fato apenas biológico, que acontece em um corpo também fragmentado. Ao contrário, para muitos povos indígenas a origem da doença pode estar fora do corpo, ligada a forças invisíveis, humanas ou da natureza. Assim, as práticas de cura devem dar conta dos problemas físicos e também espirituais.
O improvável diálogo entre essas duas visões de mundo, tão diferentes, vem sendo travado há quase 50 anos no Parque Indígena do Xingu (PIX), que acaba de comemorar meio século de criação. Desde que começaram a prestar assistência à saúde dos índios do parque, em 1965, os médicos da então Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), construíram um convívio de respeito às práticas tradicionais de cura dos pajés, rezadores e raizeiros. O resultado dessa colaboração pode ser medido por bons dados de saúde que atestam o aumento da população das aldeias e o controle das doenças.
Diagnóstico e tratamento são sempre discutidos no parque indígena do xingu entre o médico e o pajé

"A receita do sucesso se baseia no respeito e na valorização da cultura centenária dos indígenas e seus sistemas de cura", observa Douglas Rodrigues, médico sanitarista e um dos responsáveis pelo Projeto Xingu, no qual se engajou ainda estudante. "Dessa convivência, ancorada na troca de saberes, acabou surgindo um diálogo entre as medicinas e os profissionais, pois havia consciência de que só seria possível interferir em determinados processos de saúde e de doença a partir do entendimento e respeito à cultura indígena."
Diagnóstico e tratamento foram sempre discutidos entre o médico e o pajé, resultando daí a flexibilização do médico - que pode, por exemplo, instalar o soro no doente em sua rede, na maloca mesmo, com uma lanterna, quando o pajé e a família se recusam a levá-lo ao posto de saúde ou hospital - ou uma alteração radical dos hábitos do pajé - que, nos casos críticos, pode acompanhar o doente até o hospital, na capital paulista. "No Hospital São Paulo se faz pajelança, quando necessário", conta Douglas.
Diálogo e negociação se mostraram importantes também no trabalho dos enfermeiros. Por exemplo, quando os pais dos recém-nascidos não apareciam para participar da pesagem das crianças, por acreditar que as crianças são muito suscetíveis a doenças espirituais até um mês de idade e não devem sair de casa, onde recebem proteção. "Daí a necessidade de nos dispormos a ouvir, não só ouvir, mas escutar e exercer nosso papel de interlocutores", observa Sofia Mendonça, médica sanitarista e mestre em antropologia, também engajada no projeto desde os tempos de estudante.


Corpo indígena
Desde os anos 1970, antropólogos de vários países vêm construindo uma visão de doença diferente da que tem a biomedicina. Articulando o biológico e o cultural, ensinam que a doença é uma experiência subjetiva que só adquire sentido dentro de determinado contexto - ainda que os conhecimentos sobre a anatomia e a fisiologia humanas possam ser aplicados universalmente.
"Para as culturas indígenas, o corpo é construído social e espiritualmente através de dietas especiais, ritos de passagem e outras práticas que constroem a pessoa social. Não é surpreendente, então, que sinais da doença e suas causas sejam frequentemente procurados fora do corpo", afirma Jean Langdon, titular da cadeira de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina, no mesmo livro, lançado em comemoração aos 40 anos do Projeto Xingu.
"Para muitos povos indígenas, as doenças que acometem as crianças, principalmente as menores de um ano, são causadas porque os pais romperam algum tabu, alguma regra social relacionada à alimentação do casal ou ao comportamento social ou ainda ao tipo de trabalho que realizam nessa fase de maior vulnerabilidade das crianças", explica Sofia. "Esse pensamento nos mostra como é diferente a própria concepção de corpo: o corpo da criança não é tido como um organismo individualizado, como aprendemos na biologia, um corpo separado dos pais e seus parentes mais próximos. Para eles, pai, mãe e filho permanecem como uma unidade psíquica e física, compartilhando substâncias corporais e alimentos."
Sofia explica ainda que, embora vejam as doenças de modo tão diferente do nosso, os índios buscam os serviços de saúde para aliviar e tratar os sintomas, sem com isso deixar de procurar seus próprios especialistas. "As abordagens terapêuticas não são necessariamente excludentes, elas devem ser complementares. Os recursos médicos ocidentais são reconhecidos como parte do tratamento e mais uma alternativa terapêutica disponível e não implicam necessariamente uma mudança sobre a explicação das causas da doença."

Lição de humanidade
Consciente dos limites do modelo biomédico, focado na doença e no médico, que domina a prática da nossa medicina, foi instituída no país a figura do "médico generalista" e criada uma política nacional de humanização da assistência à saúde. O objetivo é valorizar o trabalho em equipe, o diálogo entre os profissionais de saúde, a subjetividade do paciente, a relação do médico com seu paciente e sua comunidade - entre outras questões.
"O índio, ao nos colocar numa situação extrema, nos obriga a refletir e a tratar gente como gente", observa Douglas. "O pajé não sai do lado do paciente enquanto durar a doença, dure uma semana ou um mês. A gente dá uma passadinha e vai para outro emprego, e no dia seguinte passa um outro médico. No entanto, estudos mostram que, se o paciente está tranquilo, isso aumenta a imunidade. Por isso, para nossos alunos, residentes e pós-graduandos ensinamos a revalorização do toque e da relação com o paciente. Apalpar um baço, por exemplo, exige treinamento. Mas a tendência, hoje, é colocar o paciente no ultrassom e basear-se em exames, sem olhar para a pessoa e interagir com ela. Isso um computador faz!"
A experiência da Unifesp com os povos nativos brasileiros tem algo a contribuir sobre isso. "A concepção do modelo de atenção à saúde indígena, embora gestada a partir de outras premissas, se aproxima da Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde em sua perspectiva de 'escuta e conversa', de 'questionar e reconstruir' os conceitos relacionados a saúde, adoecimento e cura", afirma Sofia. "Devemos nos conduzir com a mais íntima disposição de apresentar as possibilidades que conhecemos sem desprezar as possibilidades e conhecimentos do outro; esclarecer o que sabemos sem qualquer barreira para ouvir e respeitar o que desconhecemos; informar o que podemos sem considerar que podemos tudo."

terça-feira, 19 de julho de 2011

Notícias de Fisio...

Coffito publica novas resoluções
Publicado/Atualizado em 28/6/2011 18:05:30

O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) acabou de publicar importantes resoluções. A Resolução n° 385 dispõe sobre o uso da ginástica laboral pelo fisioterapeuta. Entre outras providências, o texto diz que o fisioterapeuta, no âmbito da ginástica laboral, atua em programas de promoção da saúde, qualidade de vida, PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), orientando na SIPAT (Semanas Internas de Prevenção de Acidentes do Trabalho) e junto às equipes de Segurança do Trabalho. A resolução ainda determina que o fisioterapeuta, no âmbito de seu campo de atuação, realiza a análise biomecânica da atividade produtiva do trabalhador, considerando as diferentes exigências das tarefas nos seus esforços estáticos e dinâmicos; realiza, interpreta e elabora laudos de exames biofotogramétricos, solicita exames complementares que julgar necessário, tudo com o objetivo de elucidar seu diagnóstico e subsidiar sua conduta para a Ginástica Laboral.

Já a Resolução n° 386 de 8 de junho de 2011 trata da utilização do método Pilates pelo fisioterapeuta. O texto determina que para os efeitos éticos e legais da Resolução, o método Pilates sempre que indicado e administrado por profissional fisioterapeuta, estará vinculado ao controle ético e fiscalizatório do Sistema COFFITO/CREFITOs, sendo, portanto, necessário o registro, por parte do profissional fisioterapeuta, do seu consultório ou empresas referidas no Artigo 4° no CREFITO de sua circunscrição. Além disso, a Resolução n° 386 determina que a avaliação dos clientes/pacientes ocorrerá para eleger o melhor recurso do método Pilates e propedêutica apropriada, tais como: tempo, intensidade e freqüência do tratamento individualizado ou em grupo, de forma que garanta a qualidade da assistência fisioterapêutica.

domingo, 17 de julho de 2011

Formação em terapia morfoanalítica - MARP

Recebi o texto de divulgação e compartilho com Vocês!! Esse texto acompanha a divulgação da formação em MARP, cujo material de divulgação segue aí em baixo.
Como tenho afinidade com o tema, sob a perspectiva de Anzieu, compartilho também outro link (para quem quem quiser um pouco mais sobre o tema) que  pode ser complementado pela leitura da minha dissertação de mestrado que congrega Fisioterapia e Psicanálise. Quem se interessar pode acessar por http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=179896


Divulgação da Formação


" A mãe é o primeiro terapeuta psicocorporal de todo ser humano!
O dialogo corporal intuitivo infra-verbal no qual cada desejo, emoção

ou sensação do bebê são percebidos pela mãe que responde, é absolutamente vital.
Assim o bebê se sente compreendido e com seu corpo emite novas mensagens que sua mãe capta,entende, responde.....e assim sucessivamente.
Graças a esta comunicação corporal/sensorial/emocional banhada de
amor e prazer a criança se constroe. Integra o amor com o prazer de estar
juntos, de comunicar, falar, tocar, sentir seu corpo e o corpo do outro.
Desenvolve o sentimento que suas necessidades podem ser compreendidas e satisfeitas.
Na fase do pós-parto um grande número de mães estão afetadas por vividos depressivos mais ou menos intensos. Quando o entorno não consegue conter e tranquilizar essas tendências depressivas, os sentimentos de solidão e abandono se amplificam tanto que impedem a mãe de viver o prazer natural do encontro com seu filho.
O bebê precisa absolutamente sentir o prazer de sua mãe para sentir-se
legitimo, desejado, digno de amor e atenção, um ser de valor.
A ausência de prazer da mãe, geralmente acompanhada de escassez de
contatos físicos, provoca no bebê reações de defesa que podem se revelar
destrutivas para o desenvolvimento do seu aparato psico-postural-afetivo.
O toque, as massagens e os cuidados corporais empaticos oferecem um
quadro propicio para reparar a falta fundamental de prazer compartilhado nos
primeiros meses da vida.
Como na época primitiva é a forma inter-ativa das técnicas
corporais/sensoriais utilizadas , a qualidade da escuta infra-verbal física e psíquica do TM e a dimensão emocional dos trabalhos posturais realizados que permitem a reparação deste tipo de traumatismo precoce da mãe deprimida."

"OS GRITOS DO CORPO
A somatização é um grito do corpo que nos conduz até as primeiras etapas do desenvolvimento do eu quando o funcionamento do corpo e da psique são indiferenciados, e qualquer traumatismo se grava ao mesmo tempo no corpo  e na psique.
No adulto que sofre vamos encontrar os gritos da criança ferida, abandonada, incompreendida, mal-tratada, humilhada.
Os gritos do corpo do adulto nos dizem a dor da criança que foi e dos traumatismos que sofreu.
Sua historia traumática não resolvida se expressa a "corpo aberto". Entendemos que os  gritos do corpo do adulto são formas primitivas de expressão de um sofrimento global psicocorporal.
O que a pessoa não conseguiu pensar/simbolizar durante seu desenvolvimento psico-afetivo continua sendo ativo nela.
Em toda situação de sofrimento intenso o adulto se protege com mecanismos de defesa primitivos que consistem em voltar e refugiar-se nas fases anteriores do desenvolvimento psicocorporal. Nos deparamos com sofrimentos primitivos
 que tinham permanecido enquistados e que as circunstâncias da vida atual reativaram.
O corpo do paciente nos conduz a remontar o tempo, explorar a historia e analisar os conteúdos sensoriais  e psicoafetivos das manifestações  somáticas."

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Adorei o texto abaixo e resolvi compartilhar... Vale uma reflexão... Como anda nossa capacidade de ser tocado pela dor do outro?
"Existe algo que me incomoda na prática médica e estudo da medicina. Acompanho alunos da área de saúde na Universidade da Califórnia, desde a entrada na faculdade até a formação profissional. Vejo estudantes brilhantes cursando o primeiro ano, cheios de vontade de aprender mais sobre os mistérios das doenças e com curiosidade sobre a percepção do paciente. Porém, já no final do curso, encontro profissionais “gelados”, buscando a solução para o problema o mais rápido possível para se dedicar ao próximo paciente.
Esse modelo, que não acredito que seja restrito aos EUA, ensina ao profissional de saúde a se afastar do paciente, procurando a não-interação ou a ausência do contato pessoal. Isso acontece como forma de defesa, prevalecendo o medo de se relacionar com o paciente ao se aproximar aos problemas dele. A relação médico-paciente acaba se restringindo a doença e tratamento. Talvez isso seja um reflexo da dinâmica da sociedade moderna. O fato é que esse tipo de atitude acaba por afetar o processo de cura, causando confusão de diagnósticos ou mesmo atrasando todo o tratamento. É contra-produtivo.
Meu questionamento parte de um principio da neurociência. Estudos de empatia e altruísmo, tanto em animais como humanos, sugerem que ao nos colocarmos mentalmente no lugar de um indivíduo com determinada dor, somos mais capazes de distinguir e entender o sofrimento alheio. Pessoas com baixo nível de empatia ignoram esse tipo de “dica não-verbal” e não correspondem à expectativa do outro. É interessante notar que esses trabalhos conseguem realmente quantificar o nível de compaixão utilizando métodos de neurociência sofisticados, como ressonância cerebral, ou testes bem simples, como identificar rostos com mais ou menos sofrimento em fotografias.
Mas como treinar os profissionais a ter compaixão? Neurônios chamados de “vonEconomo”, presentes na ínsula frontal do córtex e em parte do sistema límbico anterior, seriam responsáveis pela geração do sentimento de compaixão e consciência social. Esses neurônios são mais abundantes em humanos do que em outros “apes” (superfamília que inclui macacos de grande porte e humanos) e, aparentemente, não existem em outros primatas. Também foram encontrados em elefantes e baleias, o que talvez indique que cérebros grandes usem esses neurônios para conectar regiões fisicamente afastadas (Allman e colegas Ann. NY. Acad. Sci, 2011).
Estudos de meditação com monges budistas permitiram descobrir que com treinamento adequado é possível induzir essas regiões do cérebro, aquecendo-as ou resfriando-as mentalmente. O aquecimento dessas regiões (não necessariamente um aquecimento físico, mas mental, induzindo o metabolismo) conseguiu alterar a compaixão sentida pelos indivíduos quando expostos a faces de outras pessoas sofrendo. A distinção da dor torna-se muito mais sensível. Resfriando essa região cerebral deixaria o individuo com menos compaixão.
Isso significa que podemos controlar mentalmente o nível de compaixão em determinadas situações. Esse tipo de treinamento permitiria que profissionais de saúde aquecessem mentalmente a ínsula frontal do córtex antes de interagir com o paciente, amplificando e reinforçando a percepção do sofrimento. Ao final da consulta, o profissional poderia então esfriar a ínsula, desligando-se do paciente e evitando um conflito emocional.
Obviamente, esse treinamento deveria fazer parte do currículo de graduação dos profissionais de saúde que interagem diretamente com pacientes. Infelizmente, não acho que estamos preparados para esse tipo de estratégia. Falta reconhecimento de que a compaixão auxilie no tratamento por parte dos profissionais e mesmo dos próprios pacientes. Enquanto não chegamos lá, penso também que esse tipo de treinamento fosse útil não apenas num contexto de saúde, mas em outras esferas sociais, como debates políticos, ou mesmo no dia-a-dia. Temple Grandin, uma autista norte-americana, conseguiu aplicar a compaixão no design de matadouros de gado para redução de estresse, revolucionando a qualidade da carne consumida hoje em dia. Existem outros exemplos de compaixão melhorando nossa qualidade de vida. Pergunto como seria o mundo daqui a 50 anos se conseguíssemos treinar as crianças de hoje a ter mais compaixão?"

Pesquisa descobre quetipo de células cicatriza medula espinhal

Pesquisa descobre quetipo de células cicatriza medula espinhal
Pericitos, situados nos vasos sanguíneos, são responsáveis pela função.
Descoberta pode ajudar pacientes que sofrem danos no sistema nervoso.
Os pericitos estão marcados em verde na imagem
(Foto: Christian Göritz / Divulgação)
Um estudo publicado nesta quinta-feira descobriu que tipo de células é responsável pela cicatrização da medula espinhal após uma cirurgia. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Karolinska de Estocolmo, na Suécia, e dirigida pelo cientista Jonas Frisén.
A equipe de Frisén demonstrou que a maioria das células das cicatrizes na medula espinhal lesionada provém dos pericitos, pequenas células situadas nos vasos sanguíneos. Até então, acreditava-se que as células que formavam as cicatrizes após as lesões da medula espinhal eram as células da glia, que fazem parte do sistema nervoso.
O estudo do Instituto Karolinska permitirá que os cientistas concentrem nos pericitos suas tentativas de aumentar a cicatrização na medula espinhal, o que pode levar a novos tratamentos e favorecer a recuperação funcional dos pacientes com danos no sistema nervoso.
"Os pericitos começam a se dividir justo após o ferimento e dão lugar a um conjunto de células de tecido conjuntivo que migram em direção à lesão para formar uma grande porção de cicatriz", diz o artigo publicado pela revista "Science". Na ausência dessas células, ocorrem buracos no tecido, em vez de cicatrizes.


Comprimido diário pode reduzir risco de transmissão do HIV

Comprimido diário pode reduzir risco de  transmissão do HIV
Drogas são as mesmas usadas para controlar a doença.
Descoberta pode ajudar casais onde apenas um tem o vírus


As drogas antiAids desenvolvidas para combater o HIV também podem ser utilizadas para reduzir drasticamente o risco de infecção entre os casais heterossexuais, indicaram na quarta-feira dois estudos feitos na África.
Os resultados somam-se à evidência crescente de que o tipo de medicamentos prescritos desde meados dos anos 1990 para tratar pessoas já doentes também pode ser a chave para reduzir ou mesmo interromper a disseminação da doença sexualmente transmissível.
saiba mais
A pesquisa envolvendo casais do Quênia, Uganda e Botsuana descobriu que ministrar drogas antiAids diariamente reduziu as taxas de infecção em ao menos 62%, na comparação com o placebo.
'Novos instrumentos eficazes contra o HIV são urgentemente necessários e esses estudos podem ter um impacto enorme na prevenção da transmissão heterossexual', disse Margaret Chan, diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), em um comunicado.
Numa indicação da importância das últimas evidências, Chan afirmou que a agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU) trabalharia agora com países para usar os novos achados a fim de implementar melhores estratégias de proteção.
O maior dos dois estudos examinou 4.758 casais no Quênia e em Uganda, nos quais um dos parceiros era HIV positivo e o outro, negativo. Os parceiros negativos que tomaram o tenofovir, ou Viread, da Gilead Sciences Inc's, registraram uma média de 62% infecções a menos.
Para os casais que tomaram o Truvada - outro medicamento da Gilead combinando o tenofovir e o emtricitabine --, o risco de infecção foi cortado em 73 por cento no ensaio clínico, que foi liderado por pesquisadores da Universidade de Washington.
O estudo foi financiado pela Fundação Bill & Melinda Gates, cujo diretor para HIV e Tuberculose, Stefano Bertozzi, disse que o trabalho marca 'um avanço significativo na busca para desenvolver novas medidas de prevenção ao HIV'.
O segundo estudo, envolvendo pouco mais de 1.200 homens e mulheres sexualmente ativos em Botsuana, descobriu que tomar um Truvada por dia reduziu o risco de infecção pelo HIV em 62,6 por cento.

Fonte: 

Estudo mostra que cérebro aprende mais rápido se há contexto


Estudo mostra que cérebro aprende mais rápido se há contexto

Quando existe conhecimento prévio, memória é armazenada imediatamente.
Descoberta traz novo ponto de vista para pesquisas na área


Do G1, em São Paulo


Há duas regiões no cérebro capazes de armazenar memória. Pela avaliação tradicional dos cientistas, o hipocampo seria responsável pelo aprendizado rápido, enquanto o neocórtex se encarregaria pelo aprendizado lento. Ou seja, todo conhecimento adquirido passaria primeiro pelo hipocampo, para só mais tarde ser armazenado no neocórtex.

Um estudo da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, publicado pela revista “Science” pode levar essa visão tradicional por água abaixo. A nova descoberta mostra que o aprendizado pode acontecer simultaneamente nas duas regiões do cérebro, desde que já exista algum esquema ou contexto no neocórtex.

Anteriormente, em testes com ratos, pesquisadores já tinham percebido que os animais incorporavam informação rapidamente no neocórtex caso já houvesse algum esquema preestabelecido. Com isso, já estava claro que o conhecimento prévio influenciava a consolidação de novas memórias.

Nos testes mais recentes, os cientistas comprovaram que a informação chega às duas regiões ao mesmo tempo. Para isso, eles bloquearam o neocórtex com o uso de drogas específicas e, com isso, conseguiram demonstrar que tanto o aprendizado quanto a lembrança de memórias recentemente consolidadas tinha sido afetada.

sábado, 9 de julho de 2011

Notícias de fisio (7)

Pesquisadores japoneses criam forma de controlar sua mão através de estímulos eletrônicos
Dá uma olhada aí... Muito legal!

Renata

Resolução do COFFITO sobre o quantitativo de pacientes atendidos por Carga Horária de trabalho

Segue importante comunicado do COFFITO a respeito do quantitativo de pacientes atendidos por Carga Horária de trabalho pelo fisioterapeuta. Na fonte abaixo vocês irão encontrar um quadro onde são especificados, caso a caso, qual o número máximo de pacientes que podem ser atendidos por hora, seguindo-se as recomendações éticas.

FONTE: http://www.coffito.org.br/publicacoes/pub_view.asp?cod=2034&psecao=9

RESOLUÇÃO n°. 387/2011
RESOLUÇÃO n° 387 de 08 de junho de 2011
Fixa e estabelece os Parâmetros Assistenciais Fisioterapêuticos nas diversas modalidades prestadas pelo fisioterapeuta e dá outras providências.


O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no uso das atribuições conferidas pela Resolução COFFITO 181 de 25 de novembro de 1997, em sua 211ª Reunião PlenáriaOrdinária, realizada no dia 08 de junho de 2011, na sede do CREFITO-8, situada na rua Jaime Balão, 580, Hugo Lange, Curitiba-PR, deliberou:

CONSIDERANDO o Decreto Lei 938 de 13 de outubro de 1969;
CONSIDERANDO os incisos II, III, XI, XII do Artigo 5° da Lei 6316 de 17 de setembro de 1975;
CONSIDERANDO a Lei 8856 de 1° de março de 1994 que fixa a jornada de trabalho dos profissionais Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional;
CONSIDERANDO a Resolução COFFITO 10 de 3 de julho de 1978 que dispõe sobre o Código de Ética Profissional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional;
CONSIDERANDO a falta de normatização de parâmetros assistenciais fisioterapêuticos para orientar os profissionais, gestores, coordenadores, supervisores das instituições de saúde no planejamento, programação e priorização das ações de saúde a serem desenvolvidas.
CONSIDERANDO a necessidade requerida pela comunidade de fisioterapeutas, órgãos públicos, entidades filantrópicas, instituições privadas de estabelecer parâmetros assistenciais fisioterapêuticos, face aos avanços verificados em vários níveis de complexidade do Sistema de Saúde e as necessidades assistenciais fisioterapêuticas da população;
CONSIDERANDO a necessidade imediata do estabelecimento de parâmetros como instrumento de planejamento, controle, regulação e avaliação da assistência fisioterapêutica prestada;
CONSIDERANDO que é obrigação do COFFITO estimular a exação no exercício da profissão;
CONSIDERANDO que o caráter disciplinador e fiscalizador do Sistema COFFITO/CREFITOS sobre o exercício da profissão nos diversos serviços de fisioterapia do País, aplica-se também, ao estabelecimento de quantitativo de clientes/pacientes assistidos por fisioterapeuta para garantir uma assistência digna e de qualidade à população;

CONSIDERANDO as manifestações dos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e o amplo debate com entidades representativas sobre parâmetros assistenciais fisioterapêuticos resgatadas em registros históricos do COFFITO;

CONSIDERANDO a participação efetiva de profissionais fisioterapeutas, da comunidade técnico científica, das entidades de classe, de instituições de saúde, por meio da Consulta Pública COFFITO n° 01/2010, realizada no período de 17 de novembro a 20 de dezembro de 2010;

CONSIDERANDO que a infraestrutura mínima dos serviços de saúde, bem como, os recursos materiais e instrumentais mínimos para que o fisioterapeuta possa prestar uma assistência com dignidade estão disciplinadas em normativas próprias quer na esfera federal, estadual ou municipal e da ANVISA, ABNT, INMETRO.

RESOLVE:

Artigo 1° Estabelecer na forma desta Resolução e de seus Anexos I, II e III os Parâmetros Assistenciais Fisioterapêuticos em todo território nacional.

Parágrafo Primeiro: Os referidos Parâmetros Assistenciais Fisioterapêuticos representam o quantitativo máximo de cliente/paciente assistidos por profissional fisioterapeuta em turno de trabalho de seis horas.

I – Para o estabelecimento do turno de trabalho de seis horas foram considerados os dias úteis semanais e a carga horária semanal de 30 horas, estabelecida pela Lei 8856/94.

II – Em caso de turnos de trabalho diferente do previsto no Parágrafo Primeiro, para mais ou para menos, deverá o fisioterapeuta, por meio de regra de três simples, calcular o quantitativo de cliente/paciente Assistidos.

III – Na hipótese de estabelecer número fracionado de cliente/paciente o fisioterapeuta deverá arredondar este número para o menor valor.

Artigo 2° Para efeito desta Resolução, quando o fisioterapeuta realizar consulta fisioterapêutica, o quantitativo de cliente/paciente assistido por ele deverá ser reduzido na proporção de uma consulta por um atendimento, para respeitar o número máximo de atendimentos por turno de trabalho, considerando que a consulta demanda maior tempo de dedicação por parte deste profissional.

Artigo 3° É de responsabilidade do fisioterapeuta, além da consulta e assistência propriamente dita, o que se segue:

I – o respeito as normas e cuidados de biosegurança;

II – a cooperação com os serviços de controle de infecção hospitalar na prevenção de infecções cruzadas e na manutenção da higiene de todos os ambientes de trabalho;

III – o registro diário da evolução do cliente/paciente e de sua conduta profissional, em prontuário próprio.

Artigo 4° Os Parâmetros Assistenciais Fisioterapêuticos, objeto desta Resolução são estabelecidos no âmbito hospitalar, ambulatorial, e domiciliar.

Parágrafo Primeiro: Para efeito desta Resolução o termo “hospitalar” se refere ao local de internação institucionalizada.

Parágrafo Segundo: Para efeito desta Resolução considera-se o termo “ambulatorial” como o local onde a assistência fisioterapêutica é prestada fora do âmbito hospitalar e domiciliar.

Parágrafo Terceiro: Para efeito desta Resolução o termo “domiciliar” se refere ao local de residência do cliente/paciente, onde a assistência fisioterapêutica será prestada.

Artigo 5° As atividades de prevenção, promoção em saúde pública, saúde coletiva, saúde do trabalhador, práticas integrativas e complementares em saúde, levantamento epidemiológico que requerem apresentação de palestras, campanhas, discussão de vivências, oficinas, entre outras, não estão contempladas nesta Resolução ficando à responsabilidade do fisioterapeuta estabelecer o quantitativo de clientes/pacientes assistidos, considerando seu turno de trabalho.

Parágrafo único: As atividades de ginástica laboral, considerando sua especificidade, não estão contempladas nesta Resolução.

Artigo 6° Os casos omissos serão deliberados pela Plenária do COFFITO.

Artigo 7° Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

Dra. Elineth da Conceição da Silva Braga
Diretora-Secretária

Dr. Roberto Mattar Cepeda
Presidente