terça-feira, 31 de maio de 2011

CARCI APRESENTA SISTEMA INMOTION ROBOT NA HOSPITALAR 2011


Inovadora solução é utilizada para avaliação de movimentos e reabilitação física


Especializada em soluções para fisioterapia e reabilitação física, a Carci apresenta na Hospitalar 2011 (24 a 27 de maio) o sistema InMotion Robot. Dotada de alta tecnologia, a solução é indicada para avaliação de movimento e reabilitação física.
Resultado de uma pesquisa de engenharia médica desenvolvida pelo Laboratório de Biomecânica Newman e Reabilitação Humana do conceituado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), o inMotion Robot é único na indústria mundial. Foi testado pelos principais centros médicos em todo o mundo durante 10 anos, com aplicação em mais de 40 casos de estudos.
Orlandi de Carvalho, diretor da Carci, explica: “A robótica pode revolucionar tanto a medicina quanto a reabilitação física contribuindo para aprimorar a recuperação dos pacientes, já que os robôs oferecem ferramentas interativas para a avaliação e respostas mais significaticas aos procedimentos”.
O executivo acrescenta ainda: “A utilização do InMotion Robot no Brasil representa um grande avanço tecnológico, além de possibilitar a obtenção de melhores resultados em tratamentos de pacientes com difícil recuperação, como em casos de AVC, por exemplo.”
Interatividade
Além de avaliar os movimentos do paciente, o InMotion Robot  responde de forma interativa – principal diferencial em relação aos outros sistemas de terapia. “Como um médico experiente, o sistema orienta o tratamento dos exercícios e indica se o paciente é capaz de se mover”, esclarece Carvalho.
Outro diferencial é que a solução auxilia no movimento do paciente e assegura que sejam praticados de forma correta. Carvalho acrescenta ainda: “Conforme o paciente for ganhando o controle dos movimentos o sistema oferecerá menos assistência e mais desafios para uma completa recuperação”, finaliza.
Sobre a Carci
Em operação desde 1966, a Carci – www.carci.com.br é especializada em soluções para Fisioterapia e Reabilitação Física. Detentora de mix composto por produtos para Eletroterapia, Termoterapia, Hidroterapia, Mecanoterapia, Avaliação Física, Mobilização e Fitness, a empresa conta com certificação junto ao Ministério da Saúde, Inmetro, ISO9001, ISO13485 (exclusiva para fabricantes de produtos eletromédicos) e a Marcação CE (que permite exportação para os países da Comunidade Européia).  A Carci exporta seus produtos para mais de 40 países na América Latina, Europa, África, Ásia e Oriente Médio. Oferecendo o que há de melhor no mundo para o mercado Brasileiro, a Carci também possui parcerias com grandes companhias de atuação mundial como Biodex Medical, Enraf Nonius, NeuroCom, Axelgaard, Mega, Bertec e Qualisys.

Paraplégico volta a andar depois de implante de estimulador elétrico

Segue notícia de anima e dá esperança a todos que sofrem com o problema e também aos que, como nós, trabalhamos na área...


Renata


Fonte: http://www.sidneyrezende.com/noticia/131817+paraplegico+volta+a+andar+depois+de+implante+de+estimulador+eletrico


Depois de receber um implante com estimulador elétrico na medula espinhal, o americano Rob Summers voltou a andar depois de quase cinco anos paraplégico. Os médicos já haviam dito que ele jamais andaria de novo.

"Foi a sensação mais inacreditável. Depois de não poder se mexer por quatro anos, eu pensei que as coisas finalmente iam mudar", disse Summers de 25 anos.

Entretanto, ele só fica em pé durante suas sessões de duas horas diárias de fisioterapia, quando o estimulador é ligado, e para o dia-a-dia, continua em uma cadeira de rodas. Os médicos limitam o uso do dispositivo a algumas horas por dia.

"Não é uma cura completa, mas pode ajudar alguns pacientes", afirmou Gregoire Courtine, chefe do departamento de neuroreabilitação experimental da Universidade de Zurique, na Suíça.

O dispositivo é geralmente usado para aliviar dores, e pode custar até US$ 20 mil. "Ele manda um sinal elétrico genérico para a medula, para levantar ou andar", declarou Susan Harkena, principal autora do estudo, à revista "The Lancet". O estimulador foi implantado em um região mais que a de costume, na parte inferior das vértebras de Rob Summers.

"Meu objetivo é andar e correr novamente. Acredito que tudo é possível e que vou sair da minha cadeira de rodas algum dia", aposta Summers.

FISIOFACTS: Sem tempo!!!

FISIOFACTS: Sem tempo!!!: "Enquanto ando sem tempo pra postagens de verdade... Seguem vídeos interessantes... Esses são de treino da dobradiça superior e do sistema r..."

Sem tempo!!!

Enquanto ando sem tempo pra postagens de verdade... Seguem vídeos interessantes... Esses  são de treino da dobradiça superior e do sistema reto em flexão (enrolamento) os dois primeiros e em extensão o segundo... Vale um post sobre o tema assim que tiver um tempinho livre... Abraços!!

Renata

domingo, 15 de maio de 2011

Exercícios de cadeia cinética aberta e fechada para  membros inferiores

Autores: LIRA, A.; MARTORELLI, I.; SILVA, K.; BARROS, M.; LIMA, R.; SOUZA, V.; COSTA, R.
Universidade Salgado de Oliveira

Recife - PE


Introdução


  Existem diversas definições para exercícios de cadeia cinética aberta (CCA) ou cadeia cinética fechada (CCF),  porém a mais utilizada na literatura, destaca que a CCA aquela na qual a extremidade distal do segmento se encontra livre no espaço e exercícios em CCF aqueles que mantém o segmento distal fixo ou apoiado. (ACQUESTA ET AL, 2007). Os termos CCA e CCF vêm sendo muito usados nos últimos 15 anos pela comunidade da Reabilitação. (MOSER, 2010)
  A necessidade do conhecimento acerca dessas modalidades de exercício na Fisioterapia respaldam este estudo, visto que sua utilização ainda é controversa, muitas vezes gerando divergências quanto à sua empregabilidade, eficácia e efeitos.  Portanto nosso estudo visa identificar em que condições clínicas há uma maior indicação quanto  à utilização dos exercícios de CCA  e CCF e se algumas dessas  modalidades de exercícios são eficazes na fisiotererapia
  
Metodologia


  Trata-se de uma revisão da literatura dos últimos 10 anos, a partir da base de dados como Google Acadêmico, Scielo, Lilacs e Bireme. Também serviram como fonte livros de Cinesiologia. Foram empregados os descritores: exercícios de cadeia cinemática aberta e fechada, cadeia cinemática.

Resultados


  A amostra foi composta por  10 artigos que abordavaram  o emprego das modalidades de exercícios de acordo com o que se observa no gráfico 1.

Gráfico 1
Discussão


   O uso de CCA e CCF é bastante utilizado na reabilitação dos membros inferiores (Oliveira e cols, 2007).
  Segundo Moser e cols (2010) alguns autores afirmam que exercícios de CCA não são funcionais por não sustentarem o peso corporal, já os exercícios de CCF são considerados mais funcionas por  empregarem essa sustentação.
    Na síndrome femoropatelar, tanto os exercícios de CCA quanto os exercícios de CCF podem ser utilizadas. (CABRAL e cols, 2008; FEHR e cols, 2006; OLIVEIRA e cols., 2007; BEVILAQUA-GROSSI e cols, 2008 e NOBRE, 2011). No entanto Fehr e cols. (2006) afirmam que antes das prescrições de atividades para fortalecimento do Quadríceps Femoral é indispensável entender os princípios biomecânicos da articulação femoropatelar para programação de exercícios que combinem efetividade e segurança.
Exemplo de exercício de cadeia cinética fechada -  "WALL SLIDE"
  Já na condromalácia Alioto e cols (2007) e Monnerat e cols (2010) afirmam que os exercícios de CCF são mais recomendados, pois promovem uma melhor co-contração, propriocepção articular, diminuição das forças de cisalhamento entre a patela  e a porção distal do fêmur, melhorando o mecanismo de controle neuromuscular coordenado, necessário para estabilidade muscular. 
  Os mesmos autores afirmam ainda que são mais funcionais devido à junção de músculos e articulações que atuam como uma seqüência previsível.
  Segundo Bevilaqua-gross (2005) a execução do agachamento (wall slide) com o dorso encostado na parede, estando com os joelhos posicionados a 45° e 60° de flexão (Fig.1) em pacientes com disfunção femoropatelar  proporcionam equilíbrio entre as porções medial e lateral dos estabilizadores dinâmicos da patela.
Exemplo de exercício de cadeia cinética aberta - Extensão do joelho
  Cabral e cols (2007) investigaram o fortalecimento do Quadríceps Femoral examinando 2 grupos. Um grupo realizando exercício em CCA na cadeira extensora com movimento de extensão e flexão da perna na amplitude de 90º a 45º . O outro grupo realizando exercícios em CCF no leg-press com flexão e extensão de perna de zero a 45º de amplitude. Os tratamentos realizados possibilitaram melhoras importantes nas atividades funcionais, diminuição da dor e ganho de flexibilidade.



Considerações Finais


  De acordo com nossa amostra observamos que não há um consenso na comunidade de reabilitação quanto a indicação de exercícios de CCA e CCF nas disfunções femoropatelares, com exceção da condromalácia. Tal fato pode ser justificado pelo restrito número de exercícios utilizados nas pesquisas.
  Sugerimos que mais pesquisas experimentais sejam realizadas com uma maior variedade de exercícios analisados.


Referências


ALIOTO O.E. e  cols. Avaliação do aumento de força muscular com uso de exercícios de cadeia cinética fechada e  eletroestimulação em indivíduos portadores de condromalácia patelar utilizando a eletromiografia(EMG), 2007. XI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e VII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba

ACQUESTA F. M. e cols Comparação da atividade muscular durante movimentos em cadeia cinética aberta e fechada http://www2.rc.unesp.br/eventos/educacao_fisica/biomecanica2007/upload/39-3-A-CBB%202007_Acquesta3_26%2001_2007.pdf

BEVILAQUA-GROSSI D., FELÍCIO L., SILVÉRIO G. Início da  atividade elétrica dos  músculos estabilizadores da patela em indivíduos com SDPF. Acta Ortop.Bras.2009; 17(5): 297-9

BEVILAQUA-GROSSI e cols. Avaliação eletromiográfica dos músculos estabilizadores da patela durante exercício isométrico de agachamento em indivíduos com síndrome da dor  femoropatelar. Ver. Bras. Med. Esporte-vol.11,n3- mai/jun,2005

CABRAL M. N. C., e cols.  Fisioterapia em pacientes com síndrome femoropatelar: Comparação de exercícios em  cadeia cinética aberta e fechada. Acta Ortop.Bras. 16(3:180-185, 2008)

FERH G. L., e cols - Efetividade dos exercícios em cadeia cinética aberta e cadeia cinética fechada no tratamentoda síndrome da dor femoropatelar. Rev. Bras. Med. Esporte –vol.12,n2- mar/abr,2006


MOSER A., MALUCELLI M.,BUENO S. Cadeia cinética aberta e fechada: uma reflexão crítica. Fisioter. Mov., Curitiba,
v.23,n.4,p.641-650,out/dez.2010

MONNERAT E. e cols.Abordagem fisioterapêutica em pacientes com condromalásia patelar.Fisioterapia Ser • vol. 5 - nº 1 • 2010

NOBRE,T. Comparação dos exercícios em cadeia cinética aberta e cadeia fechada na reabilitação da disfunção femoropatelar . Fisioter.Mov., Curitiba,v.24,n.1,p.167-172, jan./mar. 2011

OLIVEIRA, I. M. e cols. Atividade eletromiográfica dos músculos  vasto  medial e vasto lateral de indivíduos normais e com disfunção femoropatelar. Rev .da Saúde de UCPEL,Pelotas,v.1,n.1, Jan/Jun.2007

Alongamento Muscular

Alongamento Muscular Antes e Depois do Exercício Físico

Autores:
ARAÚJO, Thiago¹; MARINHO, Amanda ¹; NETO, José¹; SILVA, Eldilanny¹; SILVA,Nerinaldo¹; VIEIRA, Geysika¹; COSTA, Renata²



1.Alunos do curso de fisioterapia da Universo.
2.Professora orientadora.
Introdução 


Alongamento muscular pode ser definido como técnicas utilizadas com o objetivo de ganhar ou manter a flexibilidade do músculo e conseqüentemente aumentar o comprimento de sua fibra. (ACHOUR JUNIOR,1998). 
Possui benefícios como o relaxamento físico e mental, promove o desenvolvimento da consciência do próprio corpo, reduz o risco de lesões, reduz o risco de problemas nas costas, reduz a irritabilidade muscular e reduz a tensão muscular (ALTER citado por ALVES, ?). 

Estão divididos em três tipos básicos: 


•Estático 
•Balístico 
•FNP 

Flexibilidade é o quanto um músculo consegue ser alongado com uma determinada força. Na prática, uma mudança na flexibilidade é medida por mudanças na amplitude de movimento, portanto, os dois termos, flexibilidade e amplitude de movimento, costumam ser considerados sinônimos (DELANEY, BURNWORTH e FIELD, 2008). 
A ciência vem levantando discussões sobre os resultados de alongamentos realizados antes e depois de exercícios físicos (SAFRAN, 1999). Ramos et al. (2007) considera que esse tema ainda desperta controvérsias principalmente no que se refere ao desempenho muscular pós alongamento. 
Esse estudo visa analisar através de uma pesquisa literária, o emprego dos alongamentos musculares, antes e depois dos exercícios físico e suas principais repercussões e controvérsias. 


Metodologia 

Trata-se de uma pesquisa de revisão da literatura, que utilizou artigos dos últimos onze anos, obtidos através de bases de dados eletrônicos como o Google, Google acadêmico, scielo e medline, utilizando os descritores: alongamento muscular, flexibilidade muscular e o correspondente em inglês, muscle stretching. 
Como critérios de exclusão consideramos os artigos que não abordaram a temática alongamento antes e depois de exercícios físicos. 



Resultados e Discussão 

Nossa amostra foi composta de dez artigos que se encaixaram no objetivo do estudo, sendo nove em português e um em inglês. O gráfico 1 esclarece que 65% dos autores pesquisaram alongamento antes do exercício e 35% depois. Todos os artigos se referiram ao tema prevenção de lesões e diminuição de dor, vinculando-o ao alongamento, porém os autores são dissonantes sobre os alongamentos diminuírem as dores musculares ou até mesmo prevenirem as lesões. Portanto não há, na amostra coletada, um consenso.
Segundo Rossi et al. (2008) vários profissionais que fazem o treinamento e a reabilitação dos atletas indicam a realização do alongamento muscular antes do exercício físico, acreditando haver um aumento da produção do atleta além da redução de lesões do aparelho osteoatircular. Geoffroy (2001) destaca que uma técnica mal feita em qualquer treinamento pode vir a ser maléfico acarretando lesões e um mau desempenho. 
Pesquisas realizadas por Fields, Burnworth e Delaney (2008) consideram que os alongamentos feitos antes do exercício podem aumentar a flexibilidade por um curto período de tempo, contudo segundo os autores as evidências científicas são poucas para provar que são capazes de melhorar o desempenho, diminuir a dor muscular ou evitar lesões. 
Alguns autores destacam que o senso comum indica que uma sessão de alongamento estático seria necessária para prevenir lesões e melhorar o desempenho nos treinos subseqüentes, porém, diversos estudos verificaram que o uso de alongamentos estáticos antes de sessões de treinamento não tem efeitos relevantes na prevenção de lesões (YOUNG & BEHM, 2002; HERBERT & GABRIEL, 2002 Citada por PORTO, 2010).
Uma recomendação comum é que se realizem alongamentos estáticos ao final do treino para diminuir a dor muscular tardia e não correr riscos de perda da flexibilidade, mas há evidências sugerindo que o alongamento estático não atenua a dor muscular promovida pelo exercício (BUROKER & SCHWANE, 1989; HIGH & HOWLEY, 1989 Citado por PORTO, 2010).
Ramos et al. (2007), em uma pesquisa de revisão bibliográfica, concluiu que a maioria dos autores de sua amostra demonstrou uma diminuição da força muscular associada ao alongamento. Porém ele considerou que ainda não há uma justificativa que embase esse achado. 



Considerações Finais 

Observamos que existem varias considerações diferentes em relação a alongar-se antes ou depois do exercício, muitos autores questionam se os alongamentos previnem as lesões e reduzem as dores musculares, já outros discordam totalmente dessa hipótese e acreditam que a flexibilização pós exercício é o resultado mais eficaz. 
Com isso a nossa sugestão é que os pesquisadores (médicos, fisioterapeutas, profissionais na área) realizem outras pesquisas para esclarecer a verdadeira resposta para esse tema tão controverso, atual e pertinente que é o alongamento muscular.



Referências Bibliográficas 



1. ALVES,M. et al. A utilização do alongamento antes e depois do exercício físico(?) 



2. MICHAEL,G.Effects of stretching before and after exercising on muscle soreness and risk of injury: systematic review. (2002). Disponível em http://www.bmj.com/content/325/7362/468.short 



3. FIELDS, K.B.; BURNWORTH, C. M.; DELANEY, M. Atletas devem alongar antes do exercício? In: Sport Science Exchange, jul/ago/set, 2008. 



4. GEOFFROY, C. Alongamento para todos.São Paulo: Manole.2001. 



5.LATO & SENSU, Belém, v. 5, n. 1, p. 136-141, jun, 2004. 



6. MAZARO, P. Alongamento antes ou depois da atividade física? , 2007. Disponível em: http://corredorderua.blogspot.com/2007/11/informativo-alongamento-antes-ou-depois.html 



7. PERRETTO,M. Exercícios de alongamento: antes ou depois do exercício? 2004. Disponível em http://www.gazetanews.com/colunistas/colunistas.php?id=32 



8. PORTO,J. Alongamento antes ou depois do treinamento físico?,2010, 

Disponível em : http://blog.tudonahora.com.br/jefersonporto/2010/07/16/alongamentos-%E2%80%93-antes-ou-depois-do-treinamento/ 



9. GONÇALVES, A. et al. Influencias do alongamento. 2007. Rev. Bras. Cineantropom. Desempenho Hum; 9(2)203-206 



10. RONDON M.C. Universidade estadual do oeste do paraná-unioeste v.3 2001.



Tradução de Notícia interessante nos EUA


Lendo notícias dos EUA achei essa interessante e resolvi compartilhar.... Desculpem o Inglês tosquinho.... Rsrsr, Mas dá pra entender bem... Beijos




Renata


Fisioterapeuta de Utah Inventa revolucionário dispositivo para auxiliar o desenvolvimento de habilidades motoras em crianças

Michael J. Workman PT inventa nova cinta pediátrica de apoio do cotovelo para crianças com paralisia cerebral hemiplégica, AVC, TCE, Trauma do Plexo Braquial, PPD, autismo e várias outras doenças genéticas / condições metabólicas.
Salt Lake City, UT (PRWEB) 11 de maio de 2011
Desde 1998, Michael J. Workman PT, enfrentou desafios na busca de um método acessível e confiável de estabilização para pacientes jovens para ajudá-lo durante seus tratamentos de fisioterapia. Agora, sua frustração é aliviada - graças à sua própria invenção .
Cerca de 10.000 bebês a cada ano, nos EUA, desenvolvem paralisia cerebral. Os pacientes pediátricos de Workman, muitos com paralisia cerebral e outros atrasos do desenvolvimento dependem fortemente de técnicas de terapia manual para reduzir a rigidez em seus Membros superiores. Para as crianças com espasticidade de MMSS, Workman percebeu que as sessões de seus pacientes na terapia poderiam ser facilitadas adicionando suporte no cotovelo. Após anos de testes no cotovelo diferentes chaves na mercadode possíveis soluções e estar insatisfeito com os resultados, Workman finalmente partiu para projetar um produto de sua autoria.
"Percebi que meus pacientes não estavam atingindo o seu potencial funcional com os produtos disponíveis ou com terapia motora sozinha. Embora existam outros tipos de aparelhos no mercado, a maioria ou são caros, volumosos ou simplesmente 'travam' o cotovelo do usuário no local sem que haja certa liberdade para qualquer movimento ", disse Workman. "Para proporcionar às crianças algo de natureza dinâmica, eficaz e versátil, eu sabia que teria que criar uma coisa minha."
Workman contou piadas sobre como que ele começou com rolos de papel higiênico, papelão, latas de suco congelado e fita, mas depois de muitos protótipos e versões posteriores, ele escolheu plásticos específicos, silicone e neoprene para engendrar os seus inventos, a FDA então aprovou o Bambu Brace .
"A concepção e desenvolvimento do Brace bambu foi um processo longo, mas valeu absolutamente a pena. O produto final é algo que eu sempre uso na Terapia de "meus pacientes" ( http://shop.professionaltherapies.com ) e eu estou orgulhoso de compartilhar com outros profissionais da minha área, bem como com os pais de nossos pacientes ", disse Workman.
A nova cinta de cotovelo pediátrica é projetada para fornecer apoio a crianças com paralisia cerebral hemiplégica, AVC, TCE, trauma de Plexo Braquial, PPD, autismo, e vários outros distúrbios genéticos / condições metabólicas, tais como Síndrome de Down e Síndrome de Prader-Willi. A cinta de bambu é projetada para envolver confortavelmente a articulação do cotovelo da criança com o apoio interior fornecido por uma das cinco estadias intercambiáveis ​​de plástico de diferentes graus de flexibilidade. As estadias podem ser facilmente ajustadas por terapeutas ou os pais para fornecer mais ou menos a estabilidade. A cinta de bambu trabalha ajudando a isolar o cotovelo, o que minimiza a interferência do conjunto, enquanto o usuário executa atividades que ajudam a desenvolver o controle motor do tronco, ombro, punho e mão.
"É ótimo ver uma década de tentativa e erro vir a ser concretizadas num produto tão útil", disse Workman. "Sabendo quanto as crianças com paralisia cerebral e atrasos no desenvolvimento se beneficiarão da cinta de bambu, bem como quanto crescimento, força e alegria que ela trará para a vida dessas crianças é a recompensa final. "

Atualmente disponível em dois tamanhos (baby e regular) o Brace de bambu se encaixa usuários desde a infância até cerca de 6 anos de idade. É artesanal, confeccionado individualmente, nos Estados Unidos com a maior preocupação de artesanato de qualidade. A cinta de bambu é aprovado pela FDA, totalmente compatível com a Consumer Product Safety Information Act de 2008 e é livre de BPA, chumbo e ftalatos. Para mais informações ou para comprar o bambu Brace ir ( http://shop.professionaltherapies.com/therapy-products/the-bamboo-brace.html )
Leia mais em: http://www.benzinga.com/press-releases/11/05/p1076182/utah-physical-therapist-invents-revolutionary-device-to-aid-motor-skil#ixzz1MKrZKEpC

sábado, 14 de maio de 2011

Receita faz alerta sobre uso de falsos recibos de tratamento de saúde


Receita faz alerta sobre uso de falsos recibos de tratamento de saúde

Clínica no ES é suspeita de ter 'vendido' R$ 2 milhões em recibos. Tanto quem vende como quem utiliza pode responder por crime

G1

A Receita Federal fez nesta segunda-feira um alerta a utilização de recibos falsos de tratamento de saúde para abatimento do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF). Segundo o órgão, durante o mês de abril, estão sendo investigados vários contribuintes que apresentam indícios de uso de comprovantes falsos.
Na última semana foram cumpridos mandados judiciais de busca e apreensão em uma residência e em uma clínica de estética, localizada na cidade de Aracruz (ES), cuja proprietária é suspeita de emitir recibos falsos de fisioterapia. Segundo investigações da Receita, ela teria “vendido” aproximadamente R$ 2 milhões em recibos nos últimos três anos.
De acordo com a Receita, os recibos falsos foram usados por quase 300 contribuintes, a maioria com renda elevada. No cruzamento de dados, aparecem médicos, engenheiros e funcionários públicos.
Além da fisioterapeuta, outros profissionais de saúde (médicos, fonoaudiólogos e dentistas) estão sendo investigados e a Receita Federal espera que a Operação Caupé, referência à deusa tupi-guarani da beleza, desencoraje os contribuintes que recorrem aos mesmos expedientes.
A Receita lembra que respondem pelo crime tanto quem vende o falso recibo como quem utiliza este documento. Profissionais e contribuintes que se valeram desse artifício fraudulento terão seus nomes encaminhados ao Ministério Público Federal para responderem ação penal.
O órgão informa que contribuintes que utilizaram tais artifícios e que ainda não foram intimados pela Receita poderão retificar suas declarações. Quem for intimado poderá ser autuado e pagar multa de 150% do valor sonegado, além da representação criminal e estar sujeito a pena que pode variar de um a cinco anos de reclusão e multa.
A Receita pretende combater as fraudes com o cruzamento entre as informações declaradas pelos contribuintes e as constantes na Declaração de Serviços Médicos e de Saúde - DMED. A nova declaração, instituída pela Receita em 2010, contem informações acerca dos pagamentos recebidos pelos prestadores de serviços de saúde e operadoras de planos privados de assistência à saúde. Além das consultas médicas e internações também são informadas despesas com psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, dentistas, laboratórios, serviços radiológicos, entre outros.
O prazo para a declaração de imposto de renda 2011, ano base 2010, termina dia 29 de abril, próxima sexta-feira.

Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=230939

http://www.pautas.incorporativa.com.br/a-mostra-release.php?id=2052

Projeto fisioterapia intinerante, Vale uma lida!!!!
http://www.pautas.incorporativa.com.br/a-mostra-release.php?id=2052

Reportagem!!!

Bem-estar | 26/04/2011 | 18h10min

Corpo e mente em equilíbrio contra o câncer

Terapias complementares aplicadas em conjunto com técnicas convencionais promovem excelentes resultados

O paciente com câncer possui uma série de necessidades que integram o tratamento médico. Aspectos psicológicos, sociais e espirituais do ser humano devem ser levados em consideração e o paciente precisa ser tratado em sua integralidade. A fisioterapia e a reabilitação estão inseridas neste contexto e são práticas necessárias para a recuperação de alguns pacientes oncológicos que passaram por cirurgia ou sessões de radioterapia e quimioterapia.

— É preciso atender o paciente em sua totalidade, promovendo a reabilitação, avaliando a dor e visando a sua recuperação o mais rápido possível — explica a fisioterapeuta Priscila Mendoza, do Instituto Paulista de Cancerologia (IPC).

Uma pesquisa realizada na Universidade de Harvard revela que 42% dos pacientes oncológicos norte-americanos utilizam pelo menos um tratamento complementar em conjunto com o tratamento tradicional. No Brasil, este número é ainda maior. 48% dos pacientes com câncer associam terapias complementares à medicina convencional.

— Não se trata apenas de eliminar o tumor. O bem-estar e a qualidade de vida devem ser observados. Os benefícios para o paciente são enormes — comenta o cirurgião oncológico Ricardo Antunes, diretor do IPC e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia.

As terapias complementares realizadas em conjunto com a fisioterapia convencional são terapias de pedras quentes, tratamento com argila e hidratação facial e corporal. A fisioterapeuta Priscila Mendoza explica que para cada paciente um plano de ação específico é desenvolvido com uma ou mais técnicas associadas. No caso do Centro de Medicina Integrada do IPC, cerca de 80 % dos pacientes atendidos no são mulheres em tratamento do câncer de mama.

— A associação das técnicas convencionais de fisioterapia com técnicas complementares é muito importante para a recuperação dos movimentos do braço dessas pacientes — diz Priscila.

Antunes finaliza destacando as vantagens da prática das terapias complementares:

— Elas aumentam a capacidade do corpo de lutar contra o câncer, diminuindo possíveis efeitos colaterais da quimioterapia e da radiação, como cansaço, enfraquecimento do sistema imunológico e depressão.

Entretanto, é importante diferenciá-las de terapias alternativas. As primeiras complementam o tratamento convencional e têm mostrado excelentes resultados. Já as terapias alternativas são tratamentos não aprovados realizados com o intuito de substituir o tratamento convencional podendo ser prejudiciais ao paciente.

Conheça algumas técnicas convencionais e complementares:

FISIOTERAPIA

:: Drenagem Linfática Manual - preventiva ou terapêutica em linfedemas de pós-operatório

:: Terapia Física Complexa - associação da drenagem linfática, enfaixamento compressivo funcional, exercícios e cuidados com a pele para pacientes com linfedema

:: Cinesioterapia - alongamento e exercícios para restaurar ou melhorar o desempenho de segmentos corporais comprometidos

:: Eletroterapia - método que utiliza corrente elétrica para diminuição da dor

:: Exercícios respiratórios - reabilitação respiratória em casos específicos

:: Termoterapia e Crioterapia - utilização do calor e do frio para alívio da dor e diminuição de espasmos

TERAPIAS COMPLEMENTARES

:: Pedras Quentes -
 colocação de pedras aquecidas sobre o corpo aliada à massagem para diminuir a tensão e promover uma melhor circulação e relaxamento corporal

:: Argila - terapia com argila pura ou associada a ervas terapêuticas

:: Hidratação facial e corporal - diminuição dos efeitos da quimioterapia e da radioterapia que podem ressecar a pele
MAXPRESS
Fonte: Zero Hora

Conselho de Fisioterapia prorroga concurso no Ceará e Piauí - TôSabendo.com Noticias

Olha aí galera mais notícias sobre concursos....
Conselho de Fisioterapia prorroga concurso no Ceará e Piauí - TôSabendo.com Noticias

terça-feira, 10 de maio de 2011


PROPOSTA DE EXERCÍCIOS PARA REEDUCAÇÃO FUNCIONAL NO LEITO

Autores: Cabral, Alexsandra¹; Ramos, Ana¹; Santos, Lourdes¹; Feitosa, Patrícia¹; Paiva, Thiago¹; Franco, Ula¹;   Costa, Renata²; Ferreira Filho, Moisés².


1. Alunos do 3o período do curso de Fisioterapia da UNIVERSO
2. Professores/ Orientadores




RESUMO

Palavras-chave: Cinesioterapia, Exercícios no leito, Fisioterapia, Reeducação funcional.


A reeducação funcional é um meio de favorecer o paciente que está temporariamente ou permanentemente sem suas funções habituais, no retorno ou aprendizado de uma nova maneira de realizá-las. Além disso, visa evitar as desordens que ocorrem no indivíduo acamado devido à imobilidade. Como exemplos podemos citar as úlceras de decúbito e o acúmulo de toxinas, o incremento da circulação, respiração e propriocepção. Para que haja respostas positivas no tratamento do sujeito, o fisioterapeuta programa um planejamento de atividades a serem realizadas, baseado no estado de dependência do indivíduo, a fim de que este adquira sua independência funcional. A proposta de exercícios terá como algumas de suas finalidades promover que o paciente saia da cama ou possa ser transferido adequadamente para uma cadeira de rodas. Alguns exercícios podem ser utilizados, como:  rotacionar o tronco (favorecendo a mudança de decúbito), deitar de lado com sustentação do antebraço (a fim de se conseguir, posteriormente, que o paciente se sente), sentar na lateral do leito, deslizar e elevar (são preliminares para que se levante e se desloque para outro lugar), transferir para a cadeira de rodas (sendo a melhor resposta para pacientes que não conseguem se levantar e andar, pois assim podem ser facilmente transportados) e realizar o exercício de ponte (não presente na série de atividades que leve o paciente a sair da cama, mas incluso por ser importante para confinados no leito, facilitando os cuidados de enfermagem e as trocas de roupas). Visto que esses exercícios contribuirão para alcançar a independência, é essencial que toda a equipe de saúde e os familiares do indivíduo tenham essa idéia consolidada, objetivando estimular o sujeito acometido a recuperar sua funcionalidade.





INTRODUÇÃO


    Reeducação funcional (RF) pode ser descrita como um meio de educar o indivíduo na realização de suas funções habituais. Portanto seu objetivo é fornecer subsídios para que o paciente que está temporariamente ou permanentemente sem suas funções, possa voltar a exercê-las ou até mesmo aprender uma nova maneira de executá-las. logo, seu objetivo é fornecer subsídios para que o paciente , que está temporariamente ou permanentemente sem suas funções, possa voltar a exercê-las ou até mesmo aprender uma nova maneira de executá-las. (KISNER, 1998).


    A RF visa evitar as muitas desordens do organismo, prevenindo a imobilidade e muitas de suas conseqüências como as úlceras de decúbito e o acúmulo de toxinas, melhorando sua circulação, respiração e propriocepção (KISSNER, 1998).  Quando o portador passa a permanecer acamado, começam as dificuldades para transferência, para posicionamento e para evitar úlceras de pressão. Nessa fase, é importante que o cuidador esteja orientado sobre como cuidar desse paciente a fim de evitar complicações (MELO M. A.; DRIUSSO P., 2006)

      Para esse propósito, o fisioterapeuta é o agente de recuperação que vai realizar, através de um planejamento e baseado em uma avaliação inicial, um programa que vai reabilitar suas funções básicas rotineiras contribuindo e até determinando no ganho da independência do paciente (O’SULLIVAN, 2004).
       Na avaliação cabe investigar se o paciente está sendo medicado e se há contra-indicação para mobilização. Será realizada uma anamnese e uma análise sobre seu nível de dependência funcional, solicitando que o paciente execute ou tente executar, sozinho, atividades rotineiras para que baseado nessas informações, possamos elaborar um planejamento do trabalho a ser executado por nós, objetivando a sua reabilitação. Para esse fim poderemos utilizar algumas escalas de independência funcional (AZEREDO Z., MATOS E., 2003).
      O objetivo desse trabalho é destacar a importância da reeducação funcional além de apresentar, de forma concisa, alguns exemplos para pacientes acamados, destacando seus procedimentos de realização, aplicabilidade e precauções.

Metodologia

  Inicialmente foi realizada uma revisão da literatura, utilizando livros textos e artigos científicos para a seleção de alguns exercícios que posteriormente foram executados para documentação fotográfica e confecção do pôster para apresentação.
Palavras-chave: Reeducação Funcional, Fisioterapia, Cinesioterapia, Exercícios no leito.



Exercícios no Leito

Rotação do Tronco

Final do exercício de rotação
   
    A rotação tem a finalidade de favorecer ao paciente a mudança de decúbito, promovendo o conforto no leito e também ajudar no momento em que se é feito os cuidados de enfermagem; para a realização da fisioterapia e para mudança da roupa de cama e vestimenta do paciente (GARDINER, 1983). Quanto aos efeitos fisiológicos dependendo da posição adquirida, pode ocorrer maior expansão da caixa torácica (FROWNFELTER & DEAN, 2004), vias aéreas mais livres, relaxamento da coluna vertebral (devido sua extensão), relaxamento da musculatura (devido seu alongamento) e prevenção da imobilidade articular (GARDINER, 1983).
     A rotação pode ser feita com assistência mínima ou máxima, e também pode ser feita sem assistência. As rotações podem ser de supino para deitar de lado e da posição deitado em supino para prono (GARDINER, 1983).
   A rotação de supino para deitar de lado, exige uma flexão total com rotação do corpo, que é iniciada e conduzida pela cabeça e pescoço. É necessária uma forte atividade dos membros e seu recrutamento sempre que esteja disponível (GARDINER, 1983).

    A rotação de supino para prono exige extensão total do corpo. Esta fará com que o paciente se deite de lado, mas a continuação do movimento levará a uma posição deitada em prono (GARDINER, 1983).

Deitar de lado com sustentação do antebraço.

          Esta posição é usada inicialmente para levar o paciente a sentar, alguns pacientes acham-na conveniente para alcançar objetos na mesa, ler livros e para apreciar a paisagem. A pressão sobre a articulação dos ombros estimulará a atividade de toda a região do ombro, logo pode mostrar-se útil durante o tratamento de alguns males do ombro (GARDINER, 1983).

Da posição de lado, para sustentação do antebraço


Sentar – na lateral do leito
Sentar no lado do leito, geralmente é uma preliminar para se levantar e se movimentar para outro lugar, vestir-se, e outras atividades de higiene e também fornece uma liberdade para os braços realizarem inúmeras finalidades (GARDINER, 1983).
Durante esse movimento, o corpo é pivoteado sobre uma nádega até que seja alcançada a posição sentada, quando então o peso é distribuído igualmente entre as duas nádegas. Ensina-se o paciente a sentar-se corrigindo o padrão de sua postura sentada com apoio. Se ele tender a cair numa direção, devido à remoção do apoio, provocará naturalmente um reflexo de endireitamento e reações de equilíbrio. Se estas reações forem lentas ou inadequadas, deve-se impedir que o paciente venha a cair. A estabilidade no sentar é assegurada pela pressão das coxas no leito, e os pés no chão, se eles puderem alcançá-lo (GARDINER, 1983).

Deslizamento e Elevação

        A capacidade de colocar o peso nos braços, erguer e movimentar a pelve são essenciais para a transferência de pacientes em cadeiras de rodas (DAVIES, 1996).


Deslizando na maca na posição sentada
Transferência

Transferência do leito à cadeira de rodas e de volta novamente

         Transferir-se corretamente e sem esforço indevido, habilitará o paciente mais tarde a ficar de pé facilmente. A transferência é grandemente ajudada quando o leito do paciente possui uma altura ajustável, possibilitando a nivelação da mesma altura que a cadeira de rodas (DAVIES, 1996).
Transferência Passiva
apresentar incapacidade de ajudar ativamente.


Transferência mais ativa
   Quando o paciente seja capaz de ajudar de algum modo, a transferência irá se tornar mais ativa. O assistente irá auxiliar o paciente na medida em que este necessite de sua ajuda para realizar o movimento fácil e suave (DAVIES, 1996).
Transferência ativa

   Quando o paciente pode transferir-se com a ajuda de um banco à sua frente, este pode aprender o fazer o mesmo movimento sem o auxílio do banco. 
        A cadeira de rodas constitui a melhor resposta para um paciente que seja incapaz de ficar de pé e andar, mesmo com auxílio. Este paciente pode então ser facilmente transportado para sessões de terapia ou radiografia ou outros exames (DAVIES, 1996).



Transferência sem banco






Ponte

    O exercício de ponte sendo realizado em pacientes no leito irá facilitar os cuidados de enfermagem e as atividades ligadas a vestir-se, irá fazer com que o paciente sinta a pressão sobre os pés e assim exigindo atividade das pernas para sustentação do peso. Além disso, o exercício de ponte irá possibilitar a reorganização de coluna lombar, o fortalecimento da musculatura e o alongamento do tronco. Este exercício não faz parte da série de movimentos que levam o paciente a sentar ou sair da cama, mas é incluso por ser apropriado e adequado aos pacientes confinados no leito (GARDINER, 1983).


Considerações finais


    Percebemos a importância do conhecimento acerca do tema para os fisioterapeutas, profissionais de enfermagem e cuidadores. Favorece a possibilidade de aplicarmos esses procedimentos para a reabilitação do paciente o mais cedo possível, onde deve-se lembrar a importância da presença e cooperação das pessoas que irão cuidar do paciente, pois elas deverão estimular e dar continuidade ao trabalho, para que este possa ser completo.
Porém não podemos estabelecer um momento em que esse indivíduo esteja reabilitado, pois conforme colocado por Trieshman (O’SULLIVAN, 2004) a dinâmica do processo de aprendizado “começa no momento da lesão e continua pelo resto da vida da pessoa”.


Referências

GARDINER, M. D. Manual de terapia por movimento. 4ª Ed.

DAVIES, P. M. Passos a seguir: Um manual para o tratamento da hemiplegia no adulto. 1ª Ed. São Paulo: Manole, 1996. 311p.

MELO, M. A.; DRIUSSO, P. Proposta fisioterapêutica para os cuidados de portadores da doença de Alzheimer. Envelhecimento e saúde, São Paulo, v. 12, n. 4, p. 11 – 18, 2006.

AZEREDO, Z.; MATOS, E. Grau de dependência em doentes que sofreram AVC.  Revista Faculdade de Medicina de Lisboa, série III, v. 8, n. 4, p. 199 – 204, 2003.