Ministério da Saúde lança editais para artigos científicos
Publicado/Atualizado em 6/2/2012 15:43:25
Um espaço pra divulgar a profissão que amo, fazer contatos, estimular pesquisas, trocar experiências, enfim dividir um pouco do que aprendi e na sala de aula muitas vezes não tenho oportunidade de compartilhar.
segunda-feira, 19 de março de 2012
domingo, 18 de março de 2012
6º Congresso Internacional de Fisioterapia
DIVULGANDO!!!!
EVENTO:
Dando continuidade às atividades científicas da SBF no âmbito da Fisioterapia Clínica, ocorrerá em Natal, RN o 6º Congresso Internacional de Fisioterapia e eventos paralelos, de 13 a 16 de Setembro de 2012.
Presidirá o evento o Professor Doutor Fabio Luis Fernandes Lisboa, fisioterapeuta (1982) e bacharel em Educação Física (1979), ambos concluidos na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Posteriormente recebeu o título de Ph.D. em Atividades Físicas Especiais pela Ohio State University (Columbus, OH – USA) em 2000 e o título de Mestre em Ciências da Educação (Ms.Ed.) pela University of Maine (Orono, ME – USA) em 1994. Atualmente é Professor do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte – CEFET-RN em Natal – RN. Publicou 9 artigos em periódicos especializados. Participou ativamente de eventos no exterior e no Brasil. Orientou dissertações de mestrado, monografias de Cursos de Especialização, além de trabalhos de conclusão de curso nas áreas de Fisioterapia, Educação Física e Nutrição. Atua na área de Fisioterapia e Educação Física, com ênfase em Geriatria e Gerontologia, Atividades Físicas Adaptadas e Pesquisa e Iniciação Científica. Em suas atividades profissionais interagiu com 12 colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos. Em seu currículo Lattes os termos mais freqüentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: Fisioterapia, Reabilitação, Educação Física, Atividades Físicas Adaptadas, Humanização na Saúde, Autismo, Inclusão, Avaliação Fisioterapêutica, Fibro Edema Gelóide, Fibrose Cicatricial e Fisioterapia Pediátrica.
O evento ocorrerá no Pirâmide Hotel & Convention na Via Costeira, próximo da rede hoteleira e atrações turísticas de Natal, incluindo o Morro do Careca, Praias de Ponta Negra e fácil acesso às Praias de Genipabú, Pipa e shoppings da cidade. Restaurantes que mostram a diversidade da culinária potiguar, tanto regional como internacional, têm localização nas proximidades da sede do evento. O Pirâmide fica situado na Avenida Senador Dinarte Mariz, 1717 / Via Costeira.
As comissões científica e social estão preparando uma programação que será de grande proveito e inesquecível para todos os participantes, com renomados conferencistas e os temas mais relevantes a atuais para a prática fisioterapêutica.
Profissionais de todo o país e do exterior estão convidados para este evento para compartilhar experiências e contribuir para o engrandecimento da Fisioterapia brasileira.
Participe do evento e aproveite as facilidades de parcelamento e descontos progressivos pelas inscrições antecipadas.
Presidirá o evento o Professor Doutor Fabio Luis Fernandes Lisboa, fisioterapeuta (1982) e bacharel em Educação Física (1979), ambos concluidos na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Posteriormente recebeu o título de Ph.D. em Atividades Físicas Especiais pela Ohio State University (Columbus, OH – USA) em 2000 e o título de Mestre em Ciências da Educação (Ms.Ed.) pela University of Maine (Orono, ME – USA) em 1994. Atualmente é Professor do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte – CEFET-RN em Natal – RN. Publicou 9 artigos em periódicos especializados. Participou ativamente de eventos no exterior e no Brasil. Orientou dissertações de mestrado, monografias de Cursos de Especialização, além de trabalhos de conclusão de curso nas áreas de Fisioterapia, Educação Física e Nutrição. Atua na área de Fisioterapia e Educação Física, com ênfase em Geriatria e Gerontologia, Atividades Físicas Adaptadas e Pesquisa e Iniciação Científica. Em suas atividades profissionais interagiu com 12 colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos. Em seu currículo Lattes os termos mais freqüentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: Fisioterapia, Reabilitação, Educação Física, Atividades Físicas Adaptadas, Humanização na Saúde, Autismo, Inclusão, Avaliação Fisioterapêutica, Fibro Edema Gelóide, Fibrose Cicatricial e Fisioterapia Pediátrica.
O evento ocorrerá no Pirâmide Hotel & Convention na Via Costeira, próximo da rede hoteleira e atrações turísticas de Natal, incluindo o Morro do Careca, Praias de Ponta Negra e fácil acesso às Praias de Genipabú, Pipa e shoppings da cidade. Restaurantes que mostram a diversidade da culinária potiguar, tanto regional como internacional, têm localização nas proximidades da sede do evento. O Pirâmide fica situado na Avenida Senador Dinarte Mariz, 1717 / Via Costeira.
As comissões científica e social estão preparando uma programação que será de grande proveito e inesquecível para todos os participantes, com renomados conferencistas e os temas mais relevantes a atuais para a prática fisioterapêutica.
Profissionais de todo o país e do exterior estão convidados para este evento para compartilhar experiências e contribuir para o engrandecimento da Fisioterapia brasileira.
Participe do evento e aproveite as facilidades de parcelamento e descontos progressivos pelas inscrições antecipadas.
LOCAL:
Pirâmide Natal - Hotel & Convention (Natal /RN)
DATA E HORA:
- 13/09/2012 - 08:00
- 14/09/2012 - 08:00
- 15/09/2012 - 08:00
- 16/09/2012 - 08:00
VALORES:
- Congresso - Inscrição Profissional ( R$ 445,00 )
- Congresso - Inscrição Estudante ( R$ 350,00 )
- MANHÃ - Workshop 1 Profissional ( R$ 100,00 )
- MANHÃ - Workshop 1 Estudante ( R$ 75,00 )
- MANHÃ - Workshop 2 Profissional ( R$ 100,00 )
- MANHÃ - Workshop 2 Estudante ( R$ 75,00 )
- MANHÃ - Workshop 3 Profissional ( R$ 100,00 )
- MANHÃ - Workshop 3 Estudante ( R$ 75,00 )
- MANHÃ - Workshop 4 Profissional ( R$ 100,00 )
- MANHÃ - Workshop 4 Estudante ( R$ 75,00 )
- MANHÃ - Workshop 5 Profissional ( R$ 100,00 )
- MANHÃ - Workshop 5 Estudante ( R$ 75,00 )
- TARDE - Workshop 6 Profissional ( R$ 100,00 )
- TARDE - Workshop 6 Estudante ( R$ 75,00 )
- TARDE - Workshop 7 Profissional ( R$ 100,00 )
- TARDE - Workshop 7 Estudante ( R$ 75,00 )
- TARDE - Workshop 8 Profissional ( R$ 100,00 )
- TARDE - Workshop 8 Estudante ( R$ 75,00 )
- TARDE - Workshop 9 Profissional ( R$ 100,00 )
- TARDE - Workshop 9 Estudante ( R$ 75,00 )
- TARDE - Workshop 10 Profissional ( R$ 100,00 )
- TARDE - Workshop 10 Estudante ( R$ 75,00 )
Acesso a todos os dias do congresso.
* O Valor com desconto é exclusivo para estudantes. Será exigida uma comprovação do benefício no credenciamento.
Acesso a todos os dias do congresso.
* O Valor com desconto é exclusivo para estudantes. Será exigida uma comprovação do benefício no credenciamento.
Mobilização, manipulação e relaxamento através do Método Watsu (de 7h às 11h)
Ministrante: Dr. Rogério Antunes (PE)
Mobilização, manipulação e relaxamento através do Método Watsu (de 7h às 11h)
Ministrante: Dr. Rogério Antunes (PE)
Tratamento do pé diabético e cicatrização de feridas
Ministrantes: Dr. Edwin Jiménez Sancho (Costa Rica), Dr. José Carlos Rebelo (USA), Prof. Dr. Marcus Vinicius de Mello Pinto (RJ) e Prof. Dr. Sebastião David Santos-Filho (RJ)
Tratamento do pé diabético e cicatrização de feridas
Ministrantes: Dr. Edwin Jiménez Sancho (Costa Rica), Dr. José Carlos Rebelo (USA), Prof. Dr. Marcus Vinicius de Mello Pinto (RJ) e Prof. Dr. Sebastião David Santos-Filho (RJ)
Uso dos Jogos Virtuais na Fisioterapia (com prática no X-BOX e Nitendo Wii)
Ministrante: Profa. Dra. Maria Goretti Fernandes (PE)
Uso dos Jogos Virtuais na Fisioterapia (com prática no X-BOX e Nitendo Wii)
Ministrante: Profa. Dra. Maria Goretti Fernandes (PE)
Posturologia e Posturometria
Ministrantes: Prof. Dr. Mario Antonio Baraúna (MG) e Dra. Ana Paula Assunção (SP)
Posturologia e Posturometria
Ministrantes: Prof. Dr. Mario Antonio Baraúna (MG) e Dra. Ana Paula Assunção (SP)
Liberação Miofascial
Ministrante: Dr. José Roberto Prado Junior (RJ)
Liberação Miofascial
Ministrante: Dr. José Roberto Prado Junior (RJ)
Fisioterapia Neural: novas tendências terapêuticas para quadros dolorosos e inflamatórios musculoesqueléticos
Ministrante: Dr. Oséas Florêncio de Moura Filho (PI)
Fisioterapia Neural: novas tendências terapêuticas para quadros dolorosos e inflamatórios musculoesqueléticos
Ministrante: Dr. Oséas Florêncio de Moura Filho (PI)
A arte de escrever e publicar artigos científicos
Ministrantes: Prof. Dr. Sebastião David Santos-Filho (RJ), Prof. Dr. Marcus Vinicius de Mello Pinto (RJ) e Prof. Dr. Luiz Carlos de Abreu (SP)
A arte de escrever e publicar artigos científicos
Ministrantes: Prof. Dr. Sebastião David Santos-Filho (RJ), Prof. Dr. Marcus Vinicius de Mello Pinto (RJ) e Prof. Dr. Luiz Carlos de Abreu (SP)
Fisioterapia Dermato Funcional
Ministrantes: Dra. Patrícia Froes (RN) e Dr. Olavo Ximenes Júnior (CE)
Fisioterapia Dermato Funcional
Ministrantes: Dra. Patrícia Froes (RN) e Dr. Olavo Ximenes Júnior (CE)
Pilates
Ministrante: Dr. José Goes (CE)
Pilates
Ministrante: Dr. José Goes (CE)
Bandagens Funcionais
Ministrante: Dr. Julius Fontes (CE)
Bandagens Funcionais
Ministrante: Dr. Julius Fontes (CE)
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 18 anos
ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.sbf.org.br
DÚVIDAS SOBRE O EVENTO: presidencia@sbf.org.br
quarta-feira, 14 de março de 2012
Fisioterapeuta belga traça paralelo entre postura e comportamento
Fisioterapeuta belga traça paralelo entre postura e comportamento
Tatiana Pronin
Editora do UOL Ciência e Saúde
Editora do UOL Ciência e Saúde
Você já reparou que, ao ser surpreendido com um balde cheio d'água ou uma bolada, encolhemos o corpo e protegemos a cabeça com os braços? E que, ao brigar com alguém, inflamos o peito e inclinamos o corpo em direção ao adversário?
Músculos e articulações são desafiados a seguir o ritmo dos nossos instintos o tempo todo, o que não é fácil. Mas é melhor viver em malabarismos para não perder o compasso do que não mudar nunca de posição. Assim como a sua coluna "reclama" depois de um dia inteiro em frente ao computador, viver com o peito inflado também pode trazer problemas - embora nossas avós tenham ensinado que essa é a postura certa.
Para a fisioterapeuta belga Godelieve Denys-Struyf, criadora do método GDS (que leva o seu nome), o corpo saudável é aquele que se adapta às diferentes situações com eficiência, de modo que nenhum grupo muscular fique sobrecarregado ou sem estímulo.
O método nasceu entre os anos de 1960 e 70, quando Denys-Struyf trabalhava em uma clínica de reumatologia. Retratista, ela tinha o hábito de desenhar os pacientes e, com o tempo, estabeleceu uma conexão entre os problemas posturais mais comuns e a ativação de determinados grupos de músculos e articulações.
Após observar milhares de pacientes e elaborar um trabalho estatístico, ela descreveu seis tipologias, batizadas por siglas que resumem as cadeias musculares mais ativadas em cada caso. Ela percebeu, também, que a tendência a usar demais um ou outro grupo tinha relação com aspectos comportamentais (veja o infográfico abaixo).
A fisioterapeuta Cecília Stephan, de São Paulo, que trabalha com GDS há 10 anos, enfatiza que as tipologias não existem isoladamente na vida real. "Somos a soma dessas cadeias. Se a pessoa se fixa em uma ou em outra é que os problemas podem aparecer", explica.
Ela cita o exemplo da mãe, que precisa arredondar as costas e os braços para aconchegar o bebê no colo. A tarefa é fácil para uma mulher que funciona em "AM". Já se a pessoa for do tipo que está sempre com a coluna ereta, como uma "PA", a falta de flexibilidade pode causar dores na coluna.
Um "PA" típico ou um "AM" puro talvez só existam no universo dos desenhos animados, ricos em estereótipos. Tanto que Stephan e a fisioterapeuta Maria Antonia Miguet elaboraram um estudo com personagens infantis para ensinar o método a outros profissionais e ilustrar o conceito de que nenhuma tipologia é melhor ou pior do que a outra.
Competição
A fisioterapeuta conta que também pode haver competição entre tipologias. A pessoa pode ser "PA" da cintura para cima e "AP" do umbigo para baixo. O conjunto traz costas e pescoço retos, bumbum empinado e abdome solto.
Stephan reforça, no entanto, que o objetivo do GDS não é fazer pré-julgamentos, apenas enriquecer a visão do terapeuta em relação ao paciente, para que o trabalho seja individualizado. "Godelieve não se conformava em ver pessoas diferentes sendo tratadas com a mesma técnica", afirma.
Para tratar ou prevenir patologias ligadas à postura, o método propõe manobras específicas para cada caso, ou "terreno" de pré-disposição a patologias. Uma pessoa com excesso de "PM", que tensiona demais os músculos, pode ser estimulada a ter mais consciência do próprio esqueleto, com atividades de modelagem ou desenho. Já quando há falta de "AM", a tipologia ligada à afetividade, o trabalho é na posição fetal.
A terapia também envolve muita massagem e movimentos para reaprender os gestos corretos. Mas nada de exercícios extenuantes e lágrimas saindo dos olhos - cenário comum em muitas clínicas de fisioterapia hoje em dia.
Medicina chinesa
Casada com um acupunturista respeitado, Denys-Truyf também estabeleceu um paralelo entre as tipologias e a medicina tradicional chinesa, baseada nos cinco elementos (terra, água, fogo, metal e madeira) e suas energias correspondentes (cores, sabores, emoções, estações do ano, órgãos e tecidos).
Os chineses acreditam que o equilíbrio reside na alterância dessas energias, assim como a criadora do GDS defende que o ideal é olhar para alguém e não identificar nenhuma tipologia em especial.
Músculos e articulações são desafiados a seguir o ritmo dos nossos instintos o tempo todo, o que não é fácil. Mas é melhor viver em malabarismos para não perder o compasso do que não mudar nunca de posição. Assim como a sua coluna "reclama" depois de um dia inteiro em frente ao computador, viver com o peito inflado também pode trazer problemas - embora nossas avós tenham ensinado que essa é a postura certa.
Para a fisioterapeuta belga Godelieve Denys-Struyf, criadora do método GDS (que leva o seu nome), o corpo saudável é aquele que se adapta às diferentes situações com eficiência, de modo que nenhum grupo muscular fique sobrecarregado ou sem estímulo.
O método nasceu entre os anos de 1960 e 70, quando Denys-Struyf trabalhava em uma clínica de reumatologia. Retratista, ela tinha o hábito de desenhar os pacientes e, com o tempo, estabeleceu uma conexão entre os problemas posturais mais comuns e a ativação de determinados grupos de músculos e articulações.
Após observar milhares de pacientes e elaborar um trabalho estatístico, ela descreveu seis tipologias, batizadas por siglas que resumem as cadeias musculares mais ativadas em cada caso. Ela percebeu, também, que a tendência a usar demais um ou outro grupo tinha relação com aspectos comportamentais (veja o infográfico abaixo).
A fisioterapeuta Cecília Stephan, de São Paulo, que trabalha com GDS há 10 anos, enfatiza que as tipologias não existem isoladamente na vida real. "Somos a soma dessas cadeias. Se a pessoa se fixa em uma ou em outra é que os problemas podem aparecer", explica.
Ela cita o exemplo da mãe, que precisa arredondar as costas e os braços para aconchegar o bebê no colo. A tarefa é fácil para uma mulher que funciona em "AM". Já se a pessoa for do tipo que está sempre com a coluna ereta, como uma "PA", a falta de flexibilidade pode causar dores na coluna.
Um "PA" típico ou um "AM" puro talvez só existam no universo dos desenhos animados, ricos em estereótipos. Tanto que Stephan e a fisioterapeuta Maria Antonia Miguet elaboraram um estudo com personagens infantis para ensinar o método a outros profissionais e ilustrar o conceito de que nenhuma tipologia é melhor ou pior do que a outra.
Exemplo de postura "PA-AP" |
A fisioterapeuta conta que também pode haver competição entre tipologias. A pessoa pode ser "PA" da cintura para cima e "AP" do umbigo para baixo. O conjunto traz costas e pescoço retos, bumbum empinado e abdome solto.
Stephan reforça, no entanto, que o objetivo do GDS não é fazer pré-julgamentos, apenas enriquecer a visão do terapeuta em relação ao paciente, para que o trabalho seja individualizado. "Godelieve não se conformava em ver pessoas diferentes sendo tratadas com a mesma técnica", afirma.
Para tratar ou prevenir patologias ligadas à postura, o método propõe manobras específicas para cada caso, ou "terreno" de pré-disposição a patologias. Uma pessoa com excesso de "PM", que tensiona demais os músculos, pode ser estimulada a ter mais consciência do próprio esqueleto, com atividades de modelagem ou desenho. Já quando há falta de "AM", a tipologia ligada à afetividade, o trabalho é na posição fetal.
A terapia também envolve muita massagem e movimentos para reaprender os gestos corretos. Mas nada de exercícios extenuantes e lágrimas saindo dos olhos - cenário comum em muitas clínicas de fisioterapia hoje em dia.
Medicina chinesa
Casada com um acupunturista respeitado, Denys-Truyf também estabeleceu um paralelo entre as tipologias e a medicina tradicional chinesa, baseada nos cinco elementos (terra, água, fogo, metal e madeira) e suas energias correspondentes (cores, sabores, emoções, estações do ano, órgãos e tecidos).
Os chineses acreditam que o equilíbrio reside na alterância dessas energias, assim como a criadora do GDS defende que o ideal é olhar para alguém e não identificar nenhuma tipologia em especial.
CURSO DE ATUALIZAÇÃO NA DOR LOMBO-PÉLVICA RELACIONADA À GESTAÇÃO
CURSO DE ATUALIZAÇÃO NA DOR LOMBO-PÉLVICA RELACIONADA À GESTAÇÃO
Objetivo
Conteúdo Programático
- Nova terminologia e Fatores de risco da dor lombo-pélvica gestacional
- Sensibilidade e Especificidade dos testes diagnóstico para a dor lombo-pélvica gestacional
- Testes de provocação álgica específicos para população gestante-Aplicação de escala de nível de atividade física em gestante (PPAQ)
- Aplicação de escala funcional de dor lombar para gestante
- Biomecânica da estabilidade pélvica
- Atuação fisioterapêutica baseada nos fatores de risco
- Exercícios terapêuticos de estabilidade pélvica para gestantes
-Criomassagem
- Prescrição de suporte lombo-pélvico
-Abordagem fisioterapêutica baseada em evidências
Curso teórico/prático!!!!!!!!!!!
Ministrante
Carga Horária
15h/a
Datas:
Atualizar os profissionais de fisioterapia em relação a nova terminologia utilizada para a dor lombo-pélvica relacionada a gestação e os novos conceitos que devem guiar a intervenção fisioterapêutica nessa condição.
Público
Estudante e profissionais de Fisioterapia
- Nova terminologia e Fatores de risco da dor lombo-pélvica gestacional
- Sensibilidade e Especificidade dos testes diagnóstico para a dor lombo-pélvica gestacional
- Testes de provocação álgica específicos para população gestante
- Aplicação de escala funcional de dor lombar para gestante
- Biomecânica da estabilidade pélvica
- Atuação fisioterapêutica baseada nos fatores de risco
- Exercícios terapêuticos de estabilidade pélvica para gestantes
-Criomassagem
- Prescrição de suporte lombo-pélvico
-Abordagem fisioterapêutica baseada em evidências
Ministrante
Profa. Andrea Lemos,
Fisioterapeuta pela Universidade Federal de Pernambuco (1997), especialização em Morfologia pela Universidade Federal de Pernambuco (1998), Mestrado em Fisiologia pela Universidade Federal de Pernambuco (2003) e Doutorado em Saúde Materno Infantil pelo Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira - IMIP (2009). Atualmente é professora Adjunta do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Pernambuco. É vinculada às pós-graduações (mestrado) de Fisioterapia e de Ciências da Saúde. Também é professora colaboradora da pós-graduação (doutorado) do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIIP-Recife-PE). Tem experiência na área de Fisioterapia com ênfase em Fisioterapia Gineco-Obstétrica, atuando principalmente nos seguintes temas: respiração no parto, fisiologia respiratória na gestação, musculatura do assoalho pélvico e Fisioterapia Baseada em Evidência.
15h/a
Datas:
20 e 21 de abril
Horário:
sexta das 19 às 22 e sábado das 8 às 18:00
Local:
Clínica 4F - Madalena, Recife - PE
Valor do investimento:
R$ 250,00 à vista
Ou em dois cheques de
R$ 150,00
Informações:
3048-7300 / 9683-8364/ 9467-9806 / 8402-8037
domingo, 4 de março de 2012
Ministério da Saúde lança editais para artigos científicos
O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP), em parceria com a Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (ABRASCO), tornaram pública a chamada de artigos para a Revista Ciência & Saúde Coletiva e Revista Brasileira de Epidemiologia.
A Revista Brasileira de Epidemiologia estará recebendo artigos científicos sobre os determinantes sociais da saúde e será editada por Alberto Pellegrini, Ivana Cristina de Holanda Cunha Barreto, Jarbas Barbosa da Silva Júnior, Luiz Augusto Facchini e Ricardo José Soares Pontes.
O número temático de Ciência & Saúde Coletiva será dedicado ao acesso aos serviços de saúde no Sistema Único de Saúde e terá como editores Ana Luiza D´Ávila Viana, Gastão Wagner, Helvécio Magalhães, Lígia Bahia e Luiz Odorico Monteiro.
Os editais foram lançados pelo secretário Odorico Monteiro, da SGEP, e o diretor da ABRASCO, Luiz Facchini, durante a 14ª Conferência Nacional de Saúde, no Café com Ideias da Tenda Paulo Freire.
A publicação dos suplementos visa a incentivar a produção técnico-científica sobre duas temáticas de alta relevância para o SUS. Acesso com qualidade foi o eixo principal da 14ª CNS e Determinantes Sociais em Saúde foi tema de Conferência Mundial realizada em outubro deste ano, no Rio de Janeiro.
Confira os prazos e contatos:
Para Determinantes Sociais em Saúde, os artigos podem ser enviados até o dia 9 de março de 2012. As dúvidas deverão ser enviadas para o e-mail: rbegerente@fsp.usp.br Instruções para Colaboradores e envio de propostas estão disponíveis em:http://submission.scielo.br/index.php/rbepid
Para Acesso aos Serviços de Saúde, os artigos podem ser enviados até o dia 30 de abril de 2012. As propostas deverão ser enviadas para o e-mail de Clarice Santos:dianprabha@gmail.com. Instruções para Colaboradores sobre Artigos acessar:www.cienciaesaudecoletiva.com.br
Saiba mais sobre as publicações:
A publicação da Revista Brasileira de Epidemiologia visa incentivar a produção técnico-científica sobre os Determinantes Sociais e suas relações com a Saúde objetiva enriquecer o diálogo entre os atores que atuam no âmbito do SUS e aqueles que trabalham nas demais áreas das políticas públicas brasileiras.
Tem a intenção política de manifestar a importância ética dos estudos dos Determinantes Sociais da Saúde sobre a gestão cotidiana do SUS, como eixo estratégico para a redução das iniquidades em saúde.
A publicação da Revista Ciência & Saúde Coletiva tem o propósito de incentivar a produção técnico-científica sobre a temática do Acesso aos Serviços de Saúde, cuja garantia universal, sob o olhar da equidade, ainda hoje é um dos grandes desafios do SUS.
Propor e desenvolver políticas públicas, problematizar, debater, estudar e pesquisar o Acesso aos Serviços de Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde é fundamental para a superação dos desafios no campo da gestão pública da Saúde.
Fonte: Ministério da Saúde
A Revista Brasileira de Epidemiologia estará recebendo artigos científicos sobre os determinantes sociais da saúde e será editada por Alberto Pellegrini, Ivana Cristina de Holanda Cunha Barreto, Jarbas Barbosa da Silva Júnior, Luiz Augusto Facchini e Ricardo José Soares Pontes.
O número temático de Ciência & Saúde Coletiva será dedicado ao acesso aos serviços de saúde no Sistema Único de Saúde e terá como editores Ana Luiza D´Ávila Viana, Gastão Wagner, Helvécio Magalhães, Lígia Bahia e Luiz Odorico Monteiro.
Os editais foram lançados pelo secretário Odorico Monteiro, da SGEP, e o diretor da ABRASCO, Luiz Facchini, durante a 14ª Conferência Nacional de Saúde, no Café com Ideias da Tenda Paulo Freire.
A publicação dos suplementos visa a incentivar a produção técnico-científica sobre duas temáticas de alta relevância para o SUS. Acesso com qualidade foi o eixo principal da 14ª CNS e Determinantes Sociais em Saúde foi tema de Conferência Mundial realizada em outubro deste ano, no Rio de Janeiro.
Confira os prazos e contatos:
Para Determinantes Sociais em Saúde, os artigos podem ser enviados até o dia 9 de março de 2012. As dúvidas deverão ser enviadas para o e-mail: rbegerente@fsp.usp.br Instruções para Colaboradores e envio de propostas estão disponíveis em:http://submission.scielo.br/index.php/rbepid
Para Acesso aos Serviços de Saúde, os artigos podem ser enviados até o dia 30 de abril de 2012. As propostas deverão ser enviadas para o e-mail de Clarice Santos:dianprabha@gmail.com. Instruções para Colaboradores sobre Artigos acessar:www.cienciaesaudecoletiva.com.br
Saiba mais sobre as publicações:
A publicação da Revista Brasileira de Epidemiologia visa incentivar a produção técnico-científica sobre os Determinantes Sociais e suas relações com a Saúde objetiva enriquecer o diálogo entre os atores que atuam no âmbito do SUS e aqueles que trabalham nas demais áreas das políticas públicas brasileiras.
Tem a intenção política de manifestar a importância ética dos estudos dos Determinantes Sociais da Saúde sobre a gestão cotidiana do SUS, como eixo estratégico para a redução das iniquidades em saúde.
A publicação da Revista Ciência & Saúde Coletiva tem o propósito de incentivar a produção técnico-científica sobre a temática do Acesso aos Serviços de Saúde, cuja garantia universal, sob o olhar da equidade, ainda hoje é um dos grandes desafios do SUS.
Propor e desenvolver políticas públicas, problematizar, debater, estudar e pesquisar o Acesso aos Serviços de Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde é fundamental para a superação dos desafios no campo da gestão pública da Saúde.
Fonte: Ministério da Saúde
FONTE: http://www.fisiobrasil.com.br/main.asp?link=materias&pagina=21#[AbreEmDIV]ajax.asp?link=amateria&id=374
Trombose venosa profunda
O termo trombo origina-se da palavra grega "thrómbos" e significa um coágulo sangüíneo. A trombose é a formação ou desenvolvimento de um trombo, em um determinado local da circulação venosa ou arterial.A circulação venosa carrega o sangue pobre em oxigênio (sangue venoso) até o lado direito do coração e, depois, em direção à circulação pulmonar, para que este seja oxigenado.
A trombose nas veias (trombose venosa) pode ocorrer em uma veia superficial, situada abaixo da pele (tromboflebite superficial ou flebite) ou nas veias profundas, principalmente nos membros inferiores (trombose venosa profunda ou TVP). Em qualquer localização, o trombo provoca um processo inflamátório na veia, podendo permanecer restrito ao local ou, com o tempo, se extender ao longo da veia afetada, provocando uma obstrução parcial ou total do fluxo de sangue .
Causas:
No sangue que circula em nossos vasos sangüíneos, existem fatores que promovem a coagulação do sangue (pró-coagulantes) e fatores que inibem a formação de coágulos (anticoagulantes).O equilíbrio fisiológico destes fatores, são os responsáveis pela manutenção do sangue em um estado líquido.Quando ocorre um desequilíbrio em favor dos fatores procoagulantes, ocorre a formação do trombo.
Existem três grupos de condições, que favorecem o predomínio dos fatores pró-coagulantes (tríade de Virchow):
- Estase venosa:
É a estagnação do sangue dentro da veia.Isto ocorre durante a inatividade prolongada, tal como permanecer sentado por longo período de tempo (viagens de avião ou automóvel), em pessoas acamadas, após cirurgias prolongadas, dificuldade de caminhar, obesidade, insuficiência cardíaca , etc...
- Traumatismos nas veias :
Qualquer fator que provoque uma lesão no revestimento interno da veia, desencadeia o processo de coagução . Certas situações, como um trauma, cateterismo venoso (introdução de um cateter na veia), trombose anterior, infecções, etc..., pode desencadear uma trombose venosa.
- Coagulação fácil (estado de hipercoagulabilidade):
É uma situação em que há um desequilíbrio em favor dos fatores pró-coagulantes. Isto pode ocorrer durante a gravidez e nas cinco primeiras semanas do pós-parto , com uso de anticoncepcionais orais (principalmente em mulheres que fumam), tratamento com hormônios, tumores que produzem substâncias que favorecem à coagulação, portadores de trombofilia (deficiência genética de certos fatores que impedem a coagulação, como as proteínas C e S e a antitrombina III), etc...
Sinais e sintomas:
Nas veias superficiais (tromboflebite superficial) ocorre aumento da temperatura e dor na área afetada, além de vermelhidão e edema (inchaço). Pode-se palpar um endurecimento no trajeto da veia sob a pele, como se fosse um "cordão duro".
Nas veias profundas (trombose venosa porfunda) ocorre edema (inchaço) e a dor no membro afetado (geralmente é unilateral).O edema pode se localizar apenas na panturrilha ( bata da perna ) e no pé ou ainda, ser mais intenso, atingindo a coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha.
Diagnóstico:
O exame clínico é a base do diagnóstico da trombose venosa. A tromboflebite superficial é facilmente diagnósticada, palpando-se a veia endurecida e inflamada abaixo da pele. A presença de fatores de risco (tríade de Virchow) para a trombose venosa profunda, só aumenta a suspeita clínica dessa doença.
A dosagem no sangue do Dímero D (um produto do processo de coagulação), não faz o diagnóstico de trombose venosa profunda, mas sua normalidade, praticamente afasta esse diagnóstico. O Ecodoppler (ultrassom vascular) das veias profundas da perna ou a flebografia (exame com contraste das veias), geralmente definem o diagnóstico de trombose venosa profunda .
Complicações:
A tromboflebite superficial não provoca complicações significativas . No entanto, a trombose venosa profunda, pode levar a uma complicação aguda fatal: o tromboembolismo pulmonar (embolia pulmonar). Essa doença é caracterizada pela obstrução súbita de uma artéria da circulação do pulmão, por causa de um coágulo liberado do local de uma trombose venosa profunda. A embolia pulmonar é uma doença grave e, muitas vezes fatal.A trombose venosa profunda não é a única causa de embolia pulmonar mas, sem dúvida, é a mais comum.
Mais tardiamente, a trombose venosa profunda poderá causar seqüelas na circulação venosa da perva afetada (insuficiência venosa crônica).É a síndrome (conjunto de sinais e sintomas) pós-trombótica . Nessa situação , a perna pemanece continuamente inchada , as veias superficiais torna-se salientes e pode ocorrer uma sensação de peso ou dor na perna ao longo do dia , principalmente pela permanência na posição de pé. Pequenos sangramentos por baixo da pele , podem levar a um escurecimento da pele , podendo ainda surgir úlceras varicosas.
Tratamento:
-Tromboflebite superficial:
O seu tratamento é ambulatorial , sendo feito com compressa local, uso de antiinflamatórios e elevação das pernas. É importante após a resolução do quadro agudo , obter uma avaliação com o médico cirurgião vascular.
-Trombose venosa profunda:
Nessa situação o paciente precisa ser internado com o objetivo de inibir o processo de coagulação do sangue mais rapidamente . Para isso , usamos as heparinas , injetadas na veia ou através de injeções subcutâneas , em baixo da pele .Concomitantemente ao uso das heparinas , iniciamos os anticoagulantes orais ( como a varfarina ou femcoprumona ). Estes últimos medicamentos , demoram alguns dias para deixar o sangue fino e serão usados por meses após a alta hospitalar ( geralmente por 6 meses ). A heparinas e os anticoagulantes , ajudam a dissolver o trombo venoso , o qual vai progressivamentes se aderindo na parade da veia afetada.
Com os exames de TAP (tempo de ativação da protrombina) e RNI (relação normalizada internacional), é que saberemos se os anticoagulantes orais estão fazendo o seu efeito desejado. Os valores do RNI ( o ideal é que fique entre 2,0 e 3,0 ) é que determinarão a dose a ser utilizada do anticoagulante oral , por cada paciente. Concomitante com esta medicação, o paciente deve fazer repouso com as pernas elevadas e fazer uso de meia elástica adequada à sua perna.
Alguns medicamentos, como os antinflamatórios, interferem na ação dos anticoagulantes devendo ser evitados.O médico deve ser consultado sempre que for necessário usar um novo medicamento. A ingesta de alimentos risco em vitamina K , deverá ser estável , já que os anticoagulantes atuam inibindo a síntese dessa vitamina , implicada na formação de alguns fatores de coagulação. Alimentos muito ricos em vitamina K , em grande quantidade , podem neutralizar à ação dos anticoagulantes.
O filtro de veia cava, é um dispositivo colocado nessa veia ( próxima do lado direito do coração ) , que interrompe a passagem dos coágulos ( trombos ) da circulação das pernas em direção à circulação pulmonar. Essa modalidade de tratamento poderá ser necessária em alguns pacientes .
Prevenção:
A principal ação preventiva é combater a estase venosa, ou seja, fazer com que o sangue das veias circule, facilitando seu retorno ao lado direito do coração. Recomendações: fazer caminhadas regulares; em situações de doença, em que seja necessário permanecer sentado por muito tempo, procure movimentar os pés como se estivesse pedalando uma máquina de costura; quando estiver em pé parado, mova-se discretamente como se estivesse andando sem sair do lugar; antes das viagens de longa distância, fale com seu médico sobre a possibilidade de usar alguma medicação preventiva; quando permanecer acamado, faça movimentos com os pés e as pernas.
As meias eláticas são úteis para melhorar a circulação venosa. A compressão pneumática (aparelho que comprime a musculatura da panturrilha) realizada com equipamento específico, em pacientes hospitalizados e de alto risco para trombose venosa, é também eficaz para a prevenção da doença. Pacientes com tendência genética para uma coagulação acentuada ( hipercoagulabilidade ) , poderão necessitar do uso indefinido dos anticoagulantes orais.
A trombose nas veias (trombose venosa) pode ocorrer em uma veia superficial, situada abaixo da pele (tromboflebite superficial ou flebite) ou nas veias profundas, principalmente nos membros inferiores (trombose venosa profunda ou TVP). Em qualquer localização, o trombo provoca um processo inflamátório na veia, podendo permanecer restrito ao local ou, com o tempo, se extender ao longo da veia afetada, provocando uma obstrução parcial ou total do fluxo de sangue .
Causas:
No sangue que circula em nossos vasos sangüíneos, existem fatores que promovem a coagulação do sangue (pró-coagulantes) e fatores que inibem a formação de coágulos (anticoagulantes).O equilíbrio fisiológico destes fatores, são os responsáveis pela manutenção do sangue em um estado líquido.Quando ocorre um desequilíbrio em favor dos fatores procoagulantes, ocorre a formação do trombo.
Existem três grupos de condições, que favorecem o predomínio dos fatores pró-coagulantes (tríade de Virchow):
- Estase venosa:
É a estagnação do sangue dentro da veia.Isto ocorre durante a inatividade prolongada, tal como permanecer sentado por longo período de tempo (viagens de avião ou automóvel), em pessoas acamadas, após cirurgias prolongadas, dificuldade de caminhar, obesidade, insuficiência cardíaca , etc...
- Traumatismos nas veias :
Qualquer fator que provoque uma lesão no revestimento interno da veia, desencadeia o processo de coagução . Certas situações, como um trauma, cateterismo venoso (introdução de um cateter na veia), trombose anterior, infecções, etc..., pode desencadear uma trombose venosa.
- Coagulação fácil (estado de hipercoagulabilidade):
É uma situação em que há um desequilíbrio em favor dos fatores pró-coagulantes. Isto pode ocorrer durante a gravidez e nas cinco primeiras semanas do pós-parto , com uso de anticoncepcionais orais (principalmente em mulheres que fumam), tratamento com hormônios, tumores que produzem substâncias que favorecem à coagulação, portadores de trombofilia (deficiência genética de certos fatores que impedem a coagulação, como as proteínas C e S e a antitrombina III), etc...
Sinais e sintomas:
Nas veias superficiais (tromboflebite superficial) ocorre aumento da temperatura e dor na área afetada, além de vermelhidão e edema (inchaço). Pode-se palpar um endurecimento no trajeto da veia sob a pele, como se fosse um "cordão duro".
Nas veias profundas (trombose venosa porfunda) ocorre edema (inchaço) e a dor no membro afetado (geralmente é unilateral).O edema pode se localizar apenas na panturrilha ( bata da perna ) e no pé ou ainda, ser mais intenso, atingindo a coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha.
Diagnóstico:
O exame clínico é a base do diagnóstico da trombose venosa. A tromboflebite superficial é facilmente diagnósticada, palpando-se a veia endurecida e inflamada abaixo da pele. A presença de fatores de risco (tríade de Virchow) para a trombose venosa profunda, só aumenta a suspeita clínica dessa doença.
A dosagem no sangue do Dímero D (um produto do processo de coagulação), não faz o diagnóstico de trombose venosa profunda, mas sua normalidade, praticamente afasta esse diagnóstico. O Ecodoppler (ultrassom vascular) das veias profundas da perna ou a flebografia (exame com contraste das veias), geralmente definem o diagnóstico de trombose venosa profunda .
Complicações:
A tromboflebite superficial não provoca complicações significativas . No entanto, a trombose venosa profunda, pode levar a uma complicação aguda fatal: o tromboembolismo pulmonar (embolia pulmonar). Essa doença é caracterizada pela obstrução súbita de uma artéria da circulação do pulmão, por causa de um coágulo liberado do local de uma trombose venosa profunda. A embolia pulmonar é uma doença grave e, muitas vezes fatal.A trombose venosa profunda não é a única causa de embolia pulmonar mas, sem dúvida, é a mais comum.
Mais tardiamente, a trombose venosa profunda poderá causar seqüelas na circulação venosa da perva afetada (insuficiência venosa crônica).É a síndrome (conjunto de sinais e sintomas) pós-trombótica . Nessa situação , a perna pemanece continuamente inchada , as veias superficiais torna-se salientes e pode ocorrer uma sensação de peso ou dor na perna ao longo do dia , principalmente pela permanência na posição de pé. Pequenos sangramentos por baixo da pele , podem levar a um escurecimento da pele , podendo ainda surgir úlceras varicosas.
Tratamento:
-Tromboflebite superficial:
O seu tratamento é ambulatorial , sendo feito com compressa local, uso de antiinflamatórios e elevação das pernas. É importante após a resolução do quadro agudo , obter uma avaliação com o médico cirurgião vascular.
-Trombose venosa profunda:
Nessa situação o paciente precisa ser internado com o objetivo de inibir o processo de coagulação do sangue mais rapidamente . Para isso , usamos as heparinas , injetadas na veia ou através de injeções subcutâneas , em baixo da pele .Concomitantemente ao uso das heparinas , iniciamos os anticoagulantes orais ( como a varfarina ou femcoprumona ). Estes últimos medicamentos , demoram alguns dias para deixar o sangue fino e serão usados por meses após a alta hospitalar ( geralmente por 6 meses ). A heparinas e os anticoagulantes , ajudam a dissolver o trombo venoso , o qual vai progressivamentes se aderindo na parade da veia afetada.
Com os exames de TAP (tempo de ativação da protrombina) e RNI (relação normalizada internacional), é que saberemos se os anticoagulantes orais estão fazendo o seu efeito desejado. Os valores do RNI ( o ideal é que fique entre 2,0 e 3,0 ) é que determinarão a dose a ser utilizada do anticoagulante oral , por cada paciente. Concomitante com esta medicação, o paciente deve fazer repouso com as pernas elevadas e fazer uso de meia elástica adequada à sua perna.
Alguns medicamentos, como os antinflamatórios, interferem na ação dos anticoagulantes devendo ser evitados.O médico deve ser consultado sempre que for necessário usar um novo medicamento. A ingesta de alimentos risco em vitamina K , deverá ser estável , já que os anticoagulantes atuam inibindo a síntese dessa vitamina , implicada na formação de alguns fatores de coagulação. Alimentos muito ricos em vitamina K , em grande quantidade , podem neutralizar à ação dos anticoagulantes.
O filtro de veia cava, é um dispositivo colocado nessa veia ( próxima do lado direito do coração ) , que interrompe a passagem dos coágulos ( trombos ) da circulação das pernas em direção à circulação pulmonar. Essa modalidade de tratamento poderá ser necessária em alguns pacientes .
Prevenção:
A principal ação preventiva é combater a estase venosa, ou seja, fazer com que o sangue das veias circule, facilitando seu retorno ao lado direito do coração. Recomendações: fazer caminhadas regulares; em situações de doença, em que seja necessário permanecer sentado por muito tempo, procure movimentar os pés como se estivesse pedalando uma máquina de costura; quando estiver em pé parado, mova-se discretamente como se estivesse andando sem sair do lugar; antes das viagens de longa distância, fale com seu médico sobre a possibilidade de usar alguma medicação preventiva; quando permanecer acamado, faça movimentos com os pés e as pernas.
As meias eláticas são úteis para melhorar a circulação venosa. A compressão pneumática (aparelho que comprime a musculatura da panturrilha) realizada com equipamento específico, em pacientes hospitalizados e de alto risco para trombose venosa, é também eficaz para a prevenção da doença. Pacientes com tendência genética para uma coagulação acentuada ( hipercoagulabilidade ) , poderão necessitar do uso indefinido dos anticoagulantes orais.
Liminar judicial garante solicitação de exames complementares pelos fisioterapeutas
FONTE: http://www.fisiobrasil.com.br/main.asp?link=materias&pagina=21#[AbreEmDIV]ajax.asp?link=amateria&id=50
Liminar judicial garante solicitação de exames complementares pelos fisioterapeutas
Os Fisioterapeutas do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora - UJFJ entraram na justiça para terem garantido seus direitos profissionais e a boa qualidade de atendimento aos pacientes.
Diversas resoluções do COFFITO, dentre elas a de n. 80, publicada no Diário Oficial da União de 21/05/1987, deixam claro a responsabilidade do Fisioterapeuta na elaboração do Diagnóstico Cinesiológico Funcional, bem como na solicitação de exames complementares. Segundo consta do processo, que teve como requerente o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 4a Região - CREFITO4, a partir de agosto de 2002 a Diretoria Clínica do Hospital Universitário, através da Comissão de Ética Médica, passou a impedir que os fisioterapeutas solicitassem exames radiológicos para o acompanhamento de tratamentos fisioterapêuticos.
O pedido de liminar em Ação Cautelar baseou-se na argumentação que a referida decisão da Diretoria do Hospital limitou a liberdade e autonomia dos fisioterapeutas para o seu livre exercício profissional e colocou em risco a saúde dos pacientes.
Houve tentativa de acordo em uma das audiências iniciais mas que foi negada pelo CREFITO4 por entender que estariam com isso impondo uma inaceitável restrição ao exercício profissional do fisioterapeuta.
Nas audiências foram ouvidos o Dr. Marcos de Souza Freitas, fisioterapeuta e docente da UFJF, Dr. José Nalon de Queiroz, médico do Hospital Universitário e procuradores do CREFITO4 e da UFJF.
Em sua decisão, o excelentíssimo Juiz Juiz Federal Dr. Marcelo Motta de Oliveira destaca que neste processo um “bem jurídico de imensurável relevância, a saúde pública, encontra-se sob ameaça em razão de limitação imposta pela Universidade Requerida ao exercício da atividade profissional dos fisioterapeutas que prestam serviços no Hospital Universitário”. E ressalta que “não é possível delongar-se ainda mais no exame do pedido da liminar, sem que com isso haja risco de danos de difícil reparação nos pacientes submetidos a tratamento fisioterápico”.
Ao analisar os depoimentos das partes envolvidas no processo, a decisão do excelentíssimo Juiz ressalta:
“O cotejo dos depoimentos mencionados permite inferir que os médicos e fisioterapeutas analisam os exames radiológicos sob prismas integralmente diversos, dada, natural e evidentemente, a especificidade de suas respectivas áreas de atuação profissional.”
E ainda, no que se refere ao depoimento do médico do Hospital:
“O ilustre e culto assistente técnico da Universidade Requerida deixou suficientemente claro que, a legar-se a apreciação da necessidade de exame radiológico para fins de tratamento fisioterapêutico a profissional médico, esta será procedida apenas do ângulo médico, sem qualquer consideração às peculiaridades do tratamento em exame. E será, via de regra, indeferida, porque mesmo um médico de reconhecidas experiência e capacidade profissional, como é o caso do Dr. José Nalon de Queiroz, simplesmente não reconhece casos em que seja necessário exame complementar para tratamento fisioterápico”.
E continua:
“Mostra-se, ainda, inviável o simples encaminhamento dos pedidos de exame formulados pelos fisioterapeutas aos médicos, para que estes os formalizem, porque a questão não é de cunho meramente formal: os médicos, a teor dos depoimentos colhidos, consideram necessário examinar o paciente e perquirir a cerca da utilidade do procedimento solicitado, sob o prisma médico. O Fisioterapeuta ficará sem o exame que reputa importante para o tratamento porque ninguém tomará esse ponto de vista em consideração. Os pacientes e os estudantes de fisioterapia que ali recebem parcela de sua formação, obviamente, são os prejudicados.”
“Não é razoável que os pacientes da fisioterapia sejam submetidos, para atendimento de suas necessidades terapêutics, ao crivo de profissionais cujo conhecimento técnico acerca da atividade em questão são, data máxima vênia, nulos, o que a própria Universidade Requerida reconhece, visto que mantém Curso Superior de Fisioterapia, claro indicativo de que atribui autonomia científica a essa área do conhecimento humano”.
Sobre os Conselhos Profissionais e de Ética ressalta:
“É elementar que não cabe ao Conselho Regional e Medicina dispor acerca do exercício da profissão dos Fisioterapeutas ou Terapeutas Ocupacionais, e vice-versa, sendo nulas as disposições que contrariem as normas legais em evidência”.
“Da mesma forma e no mesmo diapasão, O Conselho de Ética do Hospital Universitário não pode, sem violência às atribuições legalmente atribuídas aos Conselhos da área, regulamentar a atividade dos Fisioterapeutas, instituindo limitações sem amparo legal e, principalmente, em detrimento dos pacientes e estudantes do Hospital, com redobrada vênia das reconhecidas capacidade profissional e idoneidade ética e moral de seus cultos componentes”.
E finalizando a decisão:
“Por fim, observo que há relevante interesse público em litígio, pelo que se me afigura possível, em tese, a intervenção do Ministério Público Federal nestes autos, nos termos do art. 86, III, do Código de Processo Civil.”
“Por tais fundamentos, CONCEDO A LIMINAR pleiteada, nos termos em que formulada, pelo que suspendo os efeitos do ato que impede a solicitação de exames complementares por fisioterapeutas, até que se decida a ação principal que será ajuizada no prazo legal.”
A decisão do Juiz deixa claro que Fisioterapeutas devem sempre lutar por seus direitos e defender os interesses da população no que se refere à boa qualidade e resolutividade nos cuidados em saúde.
Profissionais integrantes de Conselhos de Ética e Conselhos Profissionais deveriam ocupar-se em lutar por uma saúde plena, para todos, mais justa, ética, humanizada, de livre acesso e equânime, ao invés de preocuparem-se em defender interesses próprios, de poder e domínio de mercado a qualquer custo, sem levar em consideração os incalculáveis prejuízos à saúde da população, historicamente tão maltratada e humilhada nas filas e serviços de saúde deste país.
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