Práticas Integrativas e Complementares e sua inserção no Sistema Único de Saúde
ANDRADE; I.M.P, NASCIMENTO; T.M.C; SILVA; J.D.B; SILVA; I.M.
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
Recife / PE
INTRODUÇÃO
As práticas Integrativas ou
complementares foram termos adotado para definir as abordagens terapêuticas que
tem a visão holística como um de seus Preceitos
(ANDRADE e COSTA, 2010). A busca por esse tipo de perspectiva e
de conduta de tratamento é, segundo Thiago e Tesser
(2011), algo recente e sua aceitação ainda é um desafio.
Essa abordagem tem o intuito de tratar o
individuo como um todo indissociável, ou seja seu corpo, sua mente e seu
espírito, atuando também como forma de prevenção e sua intervenção se dá de
forma diferente da medicina ocidental, que atua de forma direta no órgão ou na
parte patológica (TROVÓ e SILVA, 2002).
A resolução do COFFITO N° 380/2010
regulamenta o uso, pelo fisioterapeuta, das práticas integrativas e
complementares de saúde. Segundo esse documento, a partir da implantação,
através do ministério da saúde, o fisioterapeuta é reconhecido como ator
importante na promoção, educação, restauração e preservação da saúde, a partir
dessa perspectiva ele utiliza de seus recursos habituais e também das práticas
integrativas.
Diante do exposto, o objetivo deste
trabalho é apresentar as práticas integrativas e complementares evidenciando a
importância deste conhecimento para a fisioterapia, e sua inserção no sistema
único de
saúde.
METODOLOGIA
É uma pesquisa de revisão narrativa da
literatura, com a utilização da língua portuguesa para a realização do
trabalho. Utilizou as Palavras Chaves: Práticas integrativas, Terapias
Complementares, Terapias Alternativas e Terapias Holísticas. O período da
pesquisa foi abril de 2014 e considerou artigos entre os anos de 2002 a 2012.
Os locais de busca foram o site de busca Google acadêmico, a Biblioteca virtual em saúde (BIREME) e
SCIELO.
A pesquisa foi realizada no intuito
específico de identificar o conceito das praticas integrativas, assim como
observar se há a inserção da mesma no sistema único de saúde.
DESENVOLVIMENTO
A forma na qual este tipo de terapia
atua está relacionada ao indivíduo como um todo. Corpo, mente e espírito
interligados. Quando este conjunto se
encontra em desequilíbrio leva a um desgaste físico e emocional, tornando o
mesmo vulnerável a doenças (TSUCHIYA e NASCIMENTO, 2002).
É
um tratamento que consiste na inclusão de recursos como as plantas medicinais,
a fitoterapia, as massagens, Hidroterapia, Acupuntura, Homeopatia, entre
outros. Se
caracterizam como intervenções não invasivas, que não possuem efeitos
colaterais, prevenindo atuações que tendem a levar o ser humano a problemas
físicos, mentais e emocionais. São terapias procuradas no mundo inteiro
havendo uma facilidade para a sua utilização em todas as classes sociais. O Holismo
aborda a realidade na questão individual do ser humano, havendo uma harmonia
deste universo que não se encontra em medicamentos ou outros tipos de terapias
(TROVÓ e SILVA, 2002).
Em fevereiro de 2006, o documento final
da política, com as respectivas alterações, foi aprovado por unanimidade pelo
Conselho Nacional de Saúde e consolidou-se, assim, a Política Nacional de
Práticas Integrativas e Complementares no Sistema único de Saúde (SUS),
publicada na forma das Portarias Ministeriais nº 971 em 03 de maio de 2006, e
nº 1.600, de 17 de julho de 2006.
O Ministério da Saúde traz a Política
Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) e, para justificar
inserção, a utiliza como subsídio no âmbito político, técnico, econômico,
social e cultural. Esta política atua na forma de incentivar e incluir essas
praticas, nas redes publicas de tantas estados e municípios (SAMPAIO, 2002).
A Implantação do SUS e a busca dos
objetivos da universalidade, integralidade e equidade, tem suscitado diversas
elaborações e proposições referentes aos modelos assistenciais adotados, a
lógica de financiamento e as práticas profissionais (JUNIOR, 2010).
Na medida em que se tornou mais
conhecido e que se ampliaram as áreas de intervenções na fisioterapia, houve um
aumento na demanda por esses serviços, porém a oferta não aumentou na mesma
proporção, o que nos faz interrogar a respeito. Pois uma vez que se faz
necessária na saúde pública o profissional fisioterapeuta, dentro da equipe
multiprofissional, questiona-se a falta de atuação e a pouca divulgação e
subsídio nos municípios brasileiros (VIANA e CICOTOSTE, 2008).
Encontrou-se um grande número de artigos
em relação as práticas integrativas na área de enfermagem e poucos na área da
fisioterapia, onde, pela própria natureza do tema se deveria ter encontrado
mais, pois está amplamente relacionada a esse tipos de práticas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dentro
das pesquisas realizadas, observamos a implantação nas redes públicas de saúde
e a grande procura de populares pelas práticas integrativas. Com o objetivo de
diminuir tanto os custos em tratamentos, como em medicamentos, tendo em vista
que se trata de uma terapia que utiliza
bastante do naturalismo, onde o
indivíduo irá se beneficiar das terapias alternativas promovendo a si mesmo bem
estar.
REFERÊNCIAS
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