quarta-feira, 30 de janeiro de 2013


CASO CLÍNICO : FRATURA COMINUTIVA DE PLATÔ TIBIAL E FÍBULA PROXIMAL

AUTORES: 
Ketery de Farias Lino
Danillo Borba
Thiago Lino
Maria Julyana Santos
Debora Almeida
                                                                                                                           
TÍBIA

Exceto fêmur, a tíbia é o maior osso no corpo que suporta peso. Está localizada no lado ântero-medial da perna, apresenta duas epífises e uma diáfise. Articula-se proximalmente com o fêmur e a fíbula e distalmente com o tálus e a fíbula. Sua incidência é maior em pacientes jovens e as causas mais comuns são o acidente de trânsito e trauma esportivo. Nos pacientes mais velhos, a causa mais frequente é a queda (altura, patológica). Nos acidentes de trânsito, devido à alta energia envolvida, 40% das fraturas da diáfise da tíbia são expostas, da mesma forma, queda de altura e trauma direto na perna são causas frequentes.

RELATO DE CASO

Paciente E.V.S., sexo masculino, 45 anos, casado, eletricista, sofreu um acidente motociclístico onde caiu com o joelho direito no chão no dia 30/07/2012.  Foi levado para o Hospital Mª Lucinda onde foi realizado um RX que diagnosticou uma fratura cominutiva de platô e porção proximal de tibia. Fez a cirurgia no Hospital Santa Casa de Misericórdia no dia 06/08/2012.

Após 30 dias do tratamento cirúrgico foi admitido para tratamento fisioterapêutico na Clínica Escola Maurício de Nassau no dia 05/09/2012. Compareceu em cadeira de rodas, apresentando dor, edema em perna e tornozelo direito, patela rígida, diminuição de ADM para joelho e tornozelo, cicatriz com pouca mobilidade diminuição de força e hipotrofia muscular.
GONIOMETRIA
JOELHO DIREITO
FLEXÃO
80º
EXTENSÃO
30º

TORNOZELO DIREITO
DORSIFLEXÃO
FLEXÃO PLANTAR
14º

PERIMTRIA DA COXA (Ponto de referência borda superior da patela)

MID
MIE
3cm
46cm
40cm
6cm
46cm
44cm

PERIMTRIA DA PERNA (Ponto de referência borda inferior da patela)

MID
MIE
3cm
39,5cm
36cm
6cm
41cm
37cm

TESTE DE FORÇA DE MID
FLEXORES DE QUADRIL
GRAU 2
EXTENSORES DE QUADRIL
GRAU 2
ABDUTORES
GRAU 2
ADUTORES
GRAU 2
FLEXORES DE JOELHO
GRAU 2
EXTENSORES DE JOELHO
GRAU 2
DORSIFLEXORES
GRAU 2
FLEXORES PLANTARES
GRAU 2




Após avaliação realizada, foram traçados objetivos como:

o   Minimizar deformidades por desuso;
o   Diminuir dor;
o   Reduzir do edema;
o   Ganhar ADM;
o   Melhorar força muscular;
o   Aumentar trofismo;
o   Preparar para deambulação;
o   Retornar as AVD’s  e AVP’s.


Com isso foi traçado uma conduta como:

o   Crioterapia por 30 minutos na região dolorosa e edemaciada;
o   Liberação cicatricial;
o   Drenagem linfática; (Figura 1 e 2)
o   Mobilização ativa e passiva de quadril, joelho e tornozelo; (Figura 3 e 4)
o   Mobilização patelar; (Figura 5)
o   MTP do tendão patelar; (Figura 6)
o   Liberação da capsula articular; (Figura 7)
o   Massagem de fundo de saco; (Figura 8)
o   Alongamentos da musculatura global dos membros inferiores; (Figura 9)
o   Exercícios de propriocepção com auxílio bola; (Figura 10)
o   Exercício de ADM com skate, bicicleta e bola; (Figura 11, 12 e 13)
o   Sensibilização; (Figura 14)
o   Fortalecimento da musculatura do membro inferior sem carga; (Figura 15)
o   FES em coxa; (Figura 16)
o   Flexão de quadril + FES associado (Figura 17)
o   Isometria de quadríceps + FES associado  (Figura 18)
o   Bandagem funcional para drenagem. (Figura 19 e 20)






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