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Recomento a navegação no Site da fisioterapia Manual, o conteúdo da TV FISIOTERAPIA, muito interessante!!!
Um espaço pra divulgar a profissão que amo, fazer contatos, estimular pesquisas, trocar experiências, enfim dividir um pouco do que aprendi e na sala de aula muitas vezes não tenho oportunidade de compartilhar.
quarta-feira, 20 de março de 2013
domingo, 10 de março de 2013
Fisioterapia: Você conhece o TheraSuit ?
Fisioterapia: Você conhece o TheraSuit ?: O movimento é fundamental para a independência do ser humano, para que ele possa conhecer, explorar e dominar o meio onde está inseri...
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Fisioterapia: TheraSuit em Florianópolis no programa Vida e Saúd...: Matéria sobre TheraSuit em Florianópolis, Santa Catarina. O TheraSuit é realizado pelos fisioterapeutas Rodrigo Fernandes ...
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
CASO CLÍNICO – PRÓTESE TOTAL OMBRO DIREITO
CASO CLÍNICO – PRÓTESE TOTAL OMBRO DIREITO
Autora: Anne Álice
ANAMNESE
Nome : M G C B
Idade: 58 anos
Ocupacão: autônoma
QUEIXA PRINCIPAL: Dor incapacitante há 10
anos. Por causa do seu estado de dor tornou-se uma pessoa ansiosa, depressiva,
angustiada e sem vontade de realizar qualquer atividade durante o seu dia,
inclusive trabalhar. Depois da segunda cirurgia estava se sentindo bem melhor,
embora ainda com poucas dores, dormência em todo o membro superior e limitação
de movimento importante.
HDA: Há 10 anos sofreu queda sobre o braço que
ocasionou fratura luxação posterior do ombro direito, sendo submetida a
cirurgia para a qual a indicação foi a colocação de 2 parafusos. Depois de alguns anos
continuava sentindo muitas dores e com muitas limitações de movimentos, então resolveu
procurar outro Médico onde foi diagnosticada uma artrose severa com comprometimento
do tendão subescapular. Diante do quadro, foi realizada uma artroplastia total,
com substituição da cabeça umeral e do componente glenoidal (prótese total do
ombro) e transferência muscular para substituir o tendão subescapular.
AVALIAÇÃO: A paciente foi encaminhada para fisioterapia
com 40 dias PO. Quando chegou na fisioterapia no pós operatório relatou melhora
da dor em 80%. Paciente afirma muita satisfação com a cirurgia e uma melhora significativa
no seu dia a dia, na sua dormida e na sua qualidade de vida de forma geral.
EXAME FÍSICO
INSPEÇÃO
Durante a inspeção a paciente ainda fazia uso
da tipóia (imobilização). A aparência da pele (cicatriz) estava ótima, com pouco
edema. A paciente adotava uma postura antálgica (de proteção), ombro
anteriorizado e apresentava bastante atrofia na região em volta da cabeça do
úmero, principalmente deltóide anterior e deltóide posterior. O quadro geral da
paciente estava bom, embora com muitas limitações de movimentos.
PALPAÇÃO
Foram palpadas as estruturas envolvidas e
correlatas como a pele, os acidentes ósseos, o tônus e alguns pontos dolorosos.
A paciente relatou dor na região cervical relatando incomodo na região do trapézio fibras superiores e
esternocleidomastoideo. A temperatura do membro superior (sensibilidade
térmica) estava aparentemente normal, sensibilidade dolorosa alterada (dor irradiada para o 1/3 médio do úmero) e sensibilidade
tátil normal. Foi identificado pouco edema, nada importante, o normal de um pós
operatório recente, uma vez que a paciente não fez o uso do gelo recomendado no
PO imediato.
GONIOMETRIA
Foi solicitado que realizasse alguns movimentos
para verificar os graus de ADM, mas a mesma disse que o membro estava muito
pesado. Não conseguiu realizar elevação ativa, embora na elevação passiva
chegava a 90 graus, rotação interna ativa no sulco glúteo, rotação externa 0
grau, extensão ativa 20 graus.
(Minha impressão)- A paciente sofreu durante
tanto tempo que estava com muito medo de movimentar e voltar a sentir as dores.
Achei melhor não insistir para aos poucos ganhar sua confiança e começar meu
trabalho de reabilitação.
TESTES MUSCULARES E TESTES ESPECIFICOS
Não
foram realizados pelos mesmos motivos acima já descritos.
FISIOTERAPIA NO PÓS OPERATÓRIO
OBJETIVOS
- Debelar o edema;
- Diminuir a dor;
- Minimizar os efeitos da imobilização;
- Ganhar amplitude de movimento respeitando o
tempo para cada movimento e a tolerância de dor da paciente;
- Aumentar o trofismo;
- Estimular precocemente a propriocepcão;
- Melhorar as alterações posturais;
-Desativar pontos de gatinho próximo a região
como trapézio e ECOM;
- Melhorar a circulação do MMSS;
-Evitar outras complicações devido PO .
Nas primeiras sessões foram realizadas crioterapia
(em cima do ombro) durante 15 minutos uma vez que ainda permanecia um pequeno
edema; TENS; técnicas de mobilizacão articular do esterno clavicular e
escapular e movimentos passivos de flexão, rotação externa até o neutro,
rotação interna e extensão.
Em pouco tempo os movimentos passaram a ser
exercidos de forma ativos assistidos progredindo para movimentos ativos. Para
amplitude de movimento foram utilizados bastões
(elevação, extensão, RE) , bola grande de bobath, bola pequena, carrinho
na maca e na parede, deslizamento do membro na maca, roldana, faixas para
rotação interna, movimentos pendulares e luva .
Depois que a paciente conseguiu alcançar ADM
satisfatória de acordo com o seu prognóstico, evoluímos o tratamento com treino
de força muscular. Começamos a trabalhar com exercícios isométricos com bolas
contra a maca e contra a parede, peso, thera band de várias intensidades, thera
tubing de várias cores (ambos aumentando a força gradativamente), cama
elástica, bolas de bobath de vários tamanhos em várias posições, exercitadores
para RE e RI, começando com a paciente deitada e depois em Pé. Para completar o
treino de forca muscular, foi feito um programa de exercícios específicos para
cada grupo muscular inclusive grande dorsal, trapézio, peitorais, romboides,
redondos e outros ligados a reeducação postural utilizando um equipamento
chamado streting wall.
Por último , foi realizado exercícios mais
específicos para propriocepção com bola e disco flexível.
OBS: Após 5 meses de tratamento (diário) a
paciente cansou da fisioterapia e resolveu parar. O
resultado foi muito bom, mas talvez com mais algum tempo de fisioterapia
teríamos conseguido um pouco mais de amplitude de movimento e de forca
muscular.
O mais importante é que até onde acompanhei a
paciente, ela estava muito bem, sem dor, conseguindo dormir, trabalhar e
realizar as suas AVDs com restrição apenas na rotação interna (não conseguia atacar
o sutiã).
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Proposed treatment of fracture in physiotherapeutic diaphysis femoral
AUTORES: Erica Chaves Mathias
dos Santos, Joana Valéria Lima Monteiro, Marta Neide Sousa Silva, Magno Valesko
Araújo , Priscila Gregório da Silva,
Wellane Barros Costa
Resumo
Introdução: A fratura diafisária
de fêmur é uma lesão que normalmente é causada por traumas de alta energia, se
não tratada corretamente podem levar a complicações do indivíduo trazendo
prejuízo à sua saúde. Geralmente o tratamento inicial é o conservador,
utilizando tração musculoesquelética, e em seguida cirúrgico, utilizando haste
intramedular. A realização do tratamento fisioterapêutico no pós-operatório é
um fator muito importante na reabilitação dos pacientes para que sejam evitadas
possíveis sequelas. Objetivo: Este
estudo teve como objetivo demonstrar uma proposta de tratamento nos casos de
fratura de diáfise de fêmur, no curso de um pós-operatório imediato e tardio. Metodologia: O presente estudo tem
caráter analítico e intervencional, do tipo relato de caso de um indivíduo com
diagnóstico clínico e radiológico de fratura diafisária de fêmur direito, que
foi admitido do Centro de Fisioterapia do Hospital Regional do Agreste em Caruaru
- PE. Resultados: Nos resultados
observou-se melhora significativa em relação ao nível de dor, amplitude de
movimento e força muscular. Conclusão:
Conclui-se que é de suma importância a atuação precoce da fisioterapia no
pós-operatório para que o paciente retorne as suas atividades de vida diária o
mais breve possível.
Palavras-chave: Fratura de diáfise
de fêmur. Haste intramedular. Tratamento fisioterapêutico.
Introdução
O fêmur é o mais
longo e pesado osso do corpo humano, composto por uma diáfise e duas epífises,
articula-se proximalmente com o osso do quadril e distalmente com a patela e a
tíbia, está envolto por grandes massas musculares e desempenha um importante papel
na sustentação do esqueleto.
As
fraturas do fêmur são responsáveis por importante morbidade e mortalidade em
relação aos traumas dos membros inferiores (BUCHOLZ, BRUMBACK, 1993).
Dentre as possíveis fraturas que ocorrem neste osso, observa-se que uma das
principais é a fratura diafisária, havendo prevalência em torno de 3/10.000
habitantes ocorrendo geralmente, por trauma de alta energia, acidente
automobilístico, atropelamento, esmagamento, acometendo predominantemente,
adultos jovens, homens (55%), havendo discreta predominância do lado direito
(52%), (PIRES, 2006; SCHWAERTSMANN, 2003).
As
fraturas de diáfise de fêmur ainda podem ser classificadas em transversais,
obliquas, espirais ou cominutivas, a que envolve uma superfície articular
adjacente é denominada fratura articular e as por avulsão são aquelas em que a
união do osso com o músculo (tendão) ou ligamento é desfeita (PETERSON, RENSTROM, 2002).
Geralmente o tratamento mais indicado para
esse tipo de fratura é cirúrgico. Dentre os vários tipos de fixação, a haste intramedular
é considerada a mais vantajosa para as extremidades que suportam cargas
(SCHATZKER, 2004). Em casos de fraturas de diáfise em que há cominuição a
melhor alternativa é a haste travada, ela é fixada às porções proximal e distal
do fêmur, em geral com parafusos passados através da haste e do osso. (KEMPF ET
AL., 1985).
A
intervenção fisioterapêutica logo após a cirurgia é um fator diferencial na
reabilitação do paciente com o objetivo de melhorar os sintomas referentes a dor
e ao edema, restaurar mobilidade articular, incrementar a função muscular e
recuperar a funcionalidade do membro comprometido, para que o paciente possa
voltar as suas atividades de vida diária o mais breve possível.
Desta forma, este
estudo foi desenvolvido com a finalidade de relatar o caso de um paciente com
diagnóstico de fratura de diáfise de fêmur e uma proposta de tratamento
fisioterapêutico em um pós-operatório imediato e tardio.
Metodologia
Trata-se de um relato
de caso analítico e intervencional, desenvolvido em um paciente do sexo
masculino, 21 anos, admitido no Centro de Fisioterapia do Hospital Regional do
Agreste em Caruaru-PE, vítima de um acidente automobilístico, relatando fortes
dores na perna direita.
O estudo radiológico
permitiu o diagnóstico de fratura do terço médio do fêmur esquerdo. Na história
da doença atual o paciente relatou que ficou em tração esquelética por 13 dias.
Em seguida, foi submetido a tratamento cirúrgico da fratura, onde foi colocada
uma haste travada (figura 1).
O paciente foi
encaminhado ao setor de fisioterapia após 21 dias de sua cirurgia. No
ambulatório de fisioterapia o paciente apresentou-se deambulando com auxilio de
muletas. Em seguida foi submetido a uma avaliação fisioterapêutica, para que o
fisioterapeuta possa estabelecer com segurança os objetivos da conduta e
selecionar as modalidades terapêuticas mais indicadas.
Nesta avaliação foram
realizados alguns procedimentos essenciais como a análise de exame
complementar, técnica cirúrgica, anamnese, inspeção, palpação, níveis de dor,
amplitude de movimento, força e trofismo.
Para a palpação, o
paciente foi posicionado em decúbito dorsal, numa superfície rígida, com os
membros inferiores estendidos. Foi realizada a palpação bilateral dos músculos,
onde o paciente foi orientado a não contrair a musculatura dos membros
inferiores. Foi observado edema e dor a palpação.
Para a avaliação da
intensidade da dor foi utilizada a Escala Visual Numérica (EVN), descrita por
Sousa e Silva, que consiste numa escala graduada de zero (0) a dez (10), na
qual zero significa ausência de dor e dez, a pior dor imaginável. O paciente
relatou dor no nível quatro (4).
Para a verificação da
amplitude de movimento, foi utilizado a goniometria e o instrumento a ser
utilizado foi o goniômetro da marca Trident®. Foram encontrados os
seguintes resultados:
MOVIMENTO
|
PACIENTE
|
NORMAL
|
Flexão de quadril
|
45°
|
135°
|
Extensão de quadril
|
10°
|
30º
|
Rotação externa do quadril
|
40°
|
45º
|
Rotação interna do quadril
|
15°
|
35°
|
Abdução do quadril
|
25°
|
45° a 50°
|
Adução do quadril
|
10°
|
20° a 30°
|
Flexão de joelho
|
100°
|
135°
|
Extensão de joelho
|
10°
|
0°
|
Já para o teste de
força do paciente, foram avaliados os seguintes grupamentos musculares:
flexores, extensores, rotadores do quadril e joelho. A força foi classificada em
grau 5 (normal), grau 4 (bom), grau 3 (regular), grau 2 (precário), grau 1
(atividade traço), grau 0 (nenhuma atividade). O apresentou grau 3 para o nível
de força de todos grupamentos musculares analisados.
O membro não fraturado
também foi avaliado, por dois procedimentos que consistem na mensuração da
perimetria e da amplitude de movimento (ADM) ativa, principalmente no nível da
articulação do joelho e graduação de força muscular de todo o membro, para que
se possa comparar a evolução do paciente após o tratamento fisioterapêutico.
Perimetria da coxa (ponto de referência:
borda superior e inferior da patela)
BSP
|
MID
|
MIE
|
0
|
36 cm
|
35 cm
|
10 cm
|
44 cm
|
41 cm
|
20 cm
|
52 cm
|
48 cm
|
BIP
|
MID
|
MIE
|
0
|
32 cm
|
31 cm
|
10 cm
|
34,5 cm
|
32 cm
|
20 cm
|
30,5 cm
|
28 cm
|
Após a realização de
todas as avaliações, elaborou-se um plano de intervenção fisioterapêutica com
os seguintes objetivos: Debelar quadro álgico; reduzir edema; preservar a
velocidade de consolidação da fratura; restaurar a ADM de quadril e joelho do
membro inferior direito; fortalecer os músculos do quadril, joelho e tornozelo
do membro inferior direito; melhorar a propriocepção; melhorar a marcha;
retornar as AVD’s e AVP’s.
Para
alcançar os objetivos supracitados foi realizada a seguinte conduta: Crioterapia
na região edemaciada durante vinte minutos; mobilização passiva e ativa de
todos os movimentos de quadril e joelho; alongamento passivo dos músculos dos
membros inferiores (Figuras 2, 3, 4 e 5); alongamento ativa-assistido (Figura
6) fortalecimento da musculatura dos membros inferiores através de exercícios
isométricos (Figura 7), exercícios isotônicos sem resistência (Figura 9, 10),
exercícios isotônicos com resistência (Figura 11), exercícios em cadeia
cinética fechada (Figura 12 e 13), todos de forma progressiva de acordo com as
limitações do paciente. Além disso, foi realizado treino proprioceptivo (Figura
14), o trabalho de descarga de peso no MID (Figura 15), treino de marcha
(Figura 16), subida e descida de degraus, treino de bicicleta para melhorar o
condicionamento físico do paciente, e por fim orientações domiciliares.
Resultados
O paciente recebeu
atendimento fisioterapêutico três vezes por semana, realizando um total de doze
sessões, equivalente a um mês de tratamento. Após esse período foi realizada
uma reavaliação, onde se evidenciou ausência de dor e edema, ganho da ADM, melhora
do trofismo e força do membro inferior acometido.
Ainda foi comprovado
uma diferença de dois centímetros de cumprimento do membro inferior esquerdo em
relação ao direito. Foi necessário um trabalho de conscientização ao paciente
de suas adaptações necessárias, da necessidade de atividades físicas e de seu
controle de peso.
As tabelas a seguir
comparam os dados da avaliação de admissão do paciente com os dados da ultima
sessão realizada:
Tabela referente à
ADM:
MOVIMENTO
|
PACIENTE
|
NORMAL
|
Flexão de quadril
|
45° - 130°
|
135°
|
Extensão de quadril
|
10° - 30°
|
30º
|
Rotação externa do quadril
|
40° - 45°
|
45º
|
Rotação interna do quadril
|
15° - 30°
|
35°
|
Abdução do quadril
|
25° - 40°
|
45° a 50°
|
Adução do quadril
|
10° - 18°
|
20° a 30°
|
Flexão de joelho
|
100° - 130°
|
135°
|
Extensão de joelho
|
10° - 0°
|
0°
|
AVALIAÇÃO
|
REAVALIAÇÃO
|
||||
BSP
|
MID
|
MIE
|
BIP
|
MID
|
MIE
|
0
|
36 cm
|
35 cm
|
0
|
32 cm
|
31 cm
|
10 cm
|
44 cm
|
41 cm
|
10 cm
|
34,5 cm
|
33,5 cm
|
20 cm
|
52 cm
|
48 cm
|
20 cm
|
30,5 cm
|
28,5 cm
|
Tabela
referente ao trofismo:
Conclusão
De acordo com os
dados no caso relatado, demonstro-se a importância da intervenção
fisioterapêutica no pós-operatório de fratura de fêmur.
Os resultados
apresentados foram satisfatórios, onde se evidenciou a evolução do paciente,
lhe proporcionando um nível maior de independência para a realização das AVD´s
e lhe proporcionando uma melhor qualidade de vida em relação à funcionalidade
dos membros inferiores.
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