sexta-feira, 3 de junho de 2011

Notícias de fisio (4)

Uma matéria interessante do G1...


Edição do dia 27/05/2011
27/05/2011 21h29 - Atualizado em 27/05/2011 22h06


Trabalho voluntário 




ajuda pacientes 




com Parkinson em MS


Acadêmicos de Fisioterapia da UFMS atendem de graça pacientes.
Com a fisioterapia o paciente mantém a qualidade de vida.

 Ainda é um desafio a cura de duas doenças que atingem um número cada vez maior de pessoas: Parkinson e Alzheimer. Mas hoje, tratamentos minimizam os sintomas. Em Mato Grosso do Sul, um trabalho voluntário que começou há um mês está ajudando muitos pacientes.

Dar poucos passos com o corpo em equilíbrio é um desafio para um homem de 65 anos, que há seis meses começou a perder o controle dos movimentos e do raciocínio, eram sintomas de que ele estava com a doença de Parkinson. “Começou a tremer o braço e o raciocínio ficou lento”, afirma o idoso.
A doença neurológica causa tremores, rigidez muscular e afeta os movimentos. Em geral, aparece já na terceira idade, quando é difícil buscar forças para recomeçar, mas o idoso batalha todo os dias para uma vida nova. “Eu quero morrer pela idade e não doente, quero lutar por isso”, completo o paciente.
Na sala de atendimento, pacientes com Parkinson e Alzheimer, outra doença neurológica comum entre idosos e que prejudica a memória. Com o tratamento eles começam a recuperação. Os exercícios são orientados por acadêmicos de Fisioterapia, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
Para muitos, é a primeira experiência de trabalho. “Eles vêm aqui para aprender mais a gente também aprende com eles, é uma troca”, afirma a estudante Janainy Fernandes.
A fisioterapia trabalha força, coordenação e equilíbrio que são associadas à exercícios de raciocínio, assim os pacientes que fazem o tratamento trabalham ao mesmo tempo corpo e mente, para minimizar os efeitos da doença.
O coordenador do projeto Gustavo Christofoletti, comenta a importância da fisioterapia no tratamento. “Com a fisioterapia a pessoa mantém uma qualidade de vida muito grande e o declínio natural da doença, ocorre mais tardiamente.”
Uma paciente de 79 anos que descobriu que tinha Alzheimar há dois anos, cumpre à risca os exercícios, cuidando do corpo a aposentada está também tratando a mente. “A gente se diverte também, não fica sozinha”, afirma a paciente.
O projeto que começou a um mês é de graça e ainda pode receber o dobro de pacientes, uma alternativa para quem precisa de ajuda e não sabe onde buscar.
Serviço
Para participar do projeto basta levar o laudo médico com diagnóstico de Parkinson ou Alzheimer. As aulas são nas quartas e sextas-feiras. O telefone para contato é o (67) 3345-7826 ou 3345-7837.

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